Arranca recuperação do Castelo de Montalegre envolvendo 1,3 milhões de euros

Concluída a intervenção arqueológica no Castelo de Montalegre, tem agora início a empreitada de reabilitação das Torres do Castelo, e a seguir a musealização. A obra de recuperação envolve um investimento aproximado de 1,3 milhões de euros.

Arranca recuperação do Castelo de Montalegre envolvendo 1,3 milhões de euros
Arranca recuperação do Castelo de Montalegre envolvendo 1,3 milhões de euros. Foto: DR

O projeto de recuperação do Castelo de Montalegre enquadra-se na Operação “Castelos a Norte”, que tem cofinanciamento do Programa Norte 2020, através do FEDER.

Uma operação que tem como objetivo a recuperação dos castelos raianos da Região Norte, que inclui, o Castelo de Montalegre, o Castelo de Monforte de Rio Livre, Chaves, o Castelo de Outeiro, Bragança, o Castelo de Mogadouro e o Castelo de Miranda do Douro.

O projeto de revitalização dos castelos incide “sobretudo em ações de recuperação, divulgação e promoção turístico-cultural” de forma a “potenciar o usufruto dos monumentos pela população local e pelos turistas que acorrem à região cada vez em maior número.”

Na cerimónia de lançamento da obra em Montalegre, que decorreu, no dia 9 de junho, feriado municipal em Montalegre, esteve presente o Diretor Regional de Cultura do Norte, o Presidente da Câmara Municipal de Montalegre e D. Duarte Pio de Bragança.

Os cinco castelos abrangidos por esta Operação “Castelos a Norte” constituem “um valor patrimonial, histórico e artístico relevante, tendo em consideração o ponto de vista da arquitetura militar, do património ou da sua própria história, que se confunde com a história de Portugal”.

Os castelos foram “fundados na Idade Média, no início da nacionalidade, e tiveram um papel importante na organização territorial e na proteção da fronteira nacional”. Fortificações com origem medieval que ao longo dos séculos, têm sido submetidas a diversas “obras de manutenção e adaptação, nomeadamente à utilização de armas de fogo a partir do século XVI com a construção de fortificações abaluartadas.”