Comparticipação do Estado nos testes rápidos de antigénio aumenta 5 euros

Para combater a pandemia COVID-19 o Governo reforçou a necessidade de apresentação de teste de Antigénio negativo. Para aumentar a testagem a compartição da Estado passa de 10 para 15 euros por teste de antigénio.

Comparticipação do Estado nos testes rápidos de antigénio aumenta 5 euros
Comparticipação do Estado nos testes rápidos de antigénio aumenta 5 euros

O valor da comparticipação do Estado nos Testes Rápidos de Antigénio (TRAg) de uso profissional vai aumentar de 10 para 15 euros, no âmbito do regime excecional de comparticipação destes testes, anunciou ontem, 3 de dezembro, o Ministério da Saúde (MS).

Quando se reforça o combate à pandemia de COVID-19 através de várias medidas como o aumento de testagem a nível nacional, o aumento da comparticipação nos testes de antigénio tem o objetivo de incentivar que um maior número de laboratórios de análise clínicas e farmácias adiram nos trabalhos de deteção precoce de casos de infeção por SARS-CoV-2, sem aumentar os constrangimentos financeiros por parte dos utentes.

O MS lembra, no entanto, que a adesão a este regime, que entrou em vigor em julho, é voluntária, e que até ao momento, dos 278 concelhos em Portugal Continental 216 têm pelo menos um laboratório ou uma farmácia a realizar TRAg comparticipados.

Para o Governo “este regime especial de comparticipação é apenas uma componente de uma estratégia de incentivo à testagem a nível nacional”, e “a Task Force de Testagem tem vindo a reforçar a rede de testagem no país, que já conta neste momento com 163 laboratórios e mais de 1300 entidades que realizam TRAg de uso profissional”.

O MS reforça que “estão ainda a ser desenvolvidos mecanismos no sentido de reforçar a abrangência da testagem a nível nacional, nomeadamente através de iniciativas das câmaras municipais, da colaboração do setor social e da Cruz Vermelha, ente outros organismos”.