CCDR-NORTE quer concluir remoção de resíduos em São Pedro da Cova

Contrato de trabalhos para remover todos os resíduos das antigas minas de São Pedro da Cova, em Gondomar, aguardam visto do Tribunal de Contas. A verba envolvida é 2 milhões de euros.

CCDR-NORTE quer concluir remoção de resíduos em São Pedro da Cova
CCDR-NORTE quer concluir remoção de resíduos em São Pedro da Cova. Foto: DR

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-NORTE) pretende que os trabalhos de remoção de resíduos perigosos depositados nas escombreiras das antigas minas de São Pedro da Cova, em Gondomar, continue até à conclusão definitiva.

Os trabalhos envolvem ainda a remoção de mais 17.000 toneladas de resíduos no local, situadas em depressões do terreno com área e profundidade apreciáveis ou relativas a vários maciços ferrosos (também contaminados), com densidade cerca de cinco vezes superior à densidade média da massa dos resíduos. Os estudos de medição e caracterização dos resíduos são da responsabilidade do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).

A continuação dos trabalhos já estão autorizados pelo Governo através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 16/2022, de 27 de janeiro de 2022. A verba autorizada é de dois milhões de euros. O contrato vai agora ser submetido a visto prévio do Tribunal de Contas, e após o visto será remontado todo o estaleiro de obra, para trabalhos que têm uma duração estimada de quatro meses.

A CCDR-NORTE informou que até à retoma dos trabalhos no local toda a área da intervenção vai estar devidamente vedada, assim como as vias de acesso e as infraestruturas de betão. Para manter todo o acesso limitado foi solicitado a colaboração do Município de Gondomar e da GNR para sensibilizar a população e para uma melhor e mais frequente vigilância do espaço envolvente.

Até agora já foram removidas das antigas minas de São Pedro da Cova 275.300 toneladas de resíduos perigosos, que foram depositados no local há 20 anos. Uma remoção que envolveu um investimento superior de 27 milhões de euros. Os trabalhos foram financiados pelo Fundo Ambiental e por fundos comunitários.