
O Património da Humanidade na Região de Lisboa e Vale do Tejo, assim classificado pela UNESCO, está agora resumido numa publicação de 220 fotografias. Uma obra que envolveu a colaboração entre a CCDR de Lisboa e Vale do Tejo e a Museus e Monumentos de Portugal, e que dá a conhecer para o valor excecional do Património Cultural e o papel deste na coesão territorial e no desenvolvimento sustentável.
Com o título “Património da Humanidade da Região de Lisboa e Vale do Tejo / World Heritage of the Lisbon and Tagus Valley Region”,a publicação bilingue, que inclui trabalhos de João Bernardino, textos de Ana Anjos Mântua e design gráfico de Pedro Albuquerque (Wello Design Studio), é um guia para melhor conhecer o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém, Mosteiro de Alcobaça, Paisagem Cultural de Sintra, os Edifícios Reais de Mafra e o Convento de Cristo em Tomar.
Os cinco bens culturais “Património da Humanidade” são considerados de valor universal pela UNESCO e testemunhos excecionais da própria humanidade. Para o país são, para além de ícones culturais e históricos, recursos de afirmação da identidade coletiva, reforço da coesão regional e projeção internacional de Portugal. “Uma expressão viva da nossa identidade e um alicerce fundamental para a construção de um futuro mais sustentável e coeso”, afirmou, citada em comunicado, Teresa Almeida, Presidente da CCDR de Lisboa e Vale do Tejo, na apresentação pública da obra que decorreu no Convento de Cristo, em Tomar.
“O olhar desta publicação para os sítios classificados transmite não apenas o seu valor excecional, mas também a forma como estes contribuem para a coesão do território e para a projeção internacional do nosso país (…) pois é através deles que reforçamos a ligação entre passado e futuro, entre a herança recebida e a responsabilidade de a transmitir às gerações vindouras”, acrescentou Teresa Almeida.
A nova publicação, que irá estar disponível nas lojas dos museus nacionais e que deverá contribuir para uma maior e melhor divulgação e valorização do património, inclui também visões de perspetiva de agentes culturais preponderantes na região, como Sofia Cruz, atual Presidente da Parques de Sintra – Monte da Lua, que apontou que “a valorização do património é inseparável da valorização das pessoas que dele cuidam e o transmitem às gerações futuras”.
Também o Embaixador José Filipe Moraes Cabral, Presidente da Comissão Nacional da UNESCO, salientou que os bens classificados da Região de Lisboa e Vale do Tejo “são parte de uma herança universal, que importa proteger, interpretar e colocar ao serviço da humanidade”.
Em comunicado, a CCDR de Lisboa e Vale do Tejo e a Museus e Monumentos de Portugal indicam que nas intervenções, na apresentação da obra, a equipa de design e de fotografia, a autora dos textos, a Diretora do Convento de Cristo, Andreia Galvão, e a Vereadora da Cultura do Município de Tomar, Filipa Fernandes, reforçaram a centralidade do monumento Convento de Cristo no panorama cultural e patrimonial do país.













