
A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, participou na reunião dos países da Coligação dos Dispostos, em Paris, onde foram discutidas as garantias de segurança para a Ucrânia.
A reunião foi classificada por Ursula von der Leyen como “crucial, porque todos sabemos que o que está em causa é o futuro e a segurança de todo o nosso continente” e referiu que “houve determinação, mas também entregas concretas”, tendo os líderes dos países endossado “o trabalho dos seus chefes de defesa e dos ministros da defesa.”
A Presidente da Comissão Europeia afirmou: “Seremos incansáveis nos nossos esforços para manter a Ucrânia forte, a Europa segura e alcançar a paz”, e acrescentou que “a primeira e mais forte linha de garantias de segurança são forças armadas ucranianas fortes, sem restrições.”
“Devemos transformar a Ucrânia num porco-espinho de aço, indigesto para os agressores atuais e futuros”, afirmou a líder da União Europeia. “Isto significa forças armadas permanentes, fortes, bem equipadas e modernas”, e para isso “as nossas indústrias de defesa estão a acelerar a cooperação para que isso aconteça.”
A Presidente da Comissão Europeia afirmou ainda que “a Europa continuará a formar soldados ucranianos”, e que “quase 90.000 já foram formados”, mas é assumido que será feito mais.
Além disso, é considerada pela líder europeia uma “segunda camada da garantia de segurança”, que “são as forças de segurança, incluindo o apoio dos EUA.”
A Presidente da Comissão Europeia anunciou que “26 países comprometeram-se com esta força de segurança, no contexto de um cessar-fogo ou de um acordo de paz”, e que estes países estão “dispostos a mobilizar forças em terra, no ar ou no mar” que “deverá ajudar a garantir uma paz duradoura e a dissuadir futuras agressões.”
É também considerar uma terceira garantia de segurança como “uma postura europeia de defesa forte e fiável” e para isso “precisamos de um aumento do investimento na defesa” indicou Ursula von der Leyen.
Com os investimentos em curso na defesa a Presidente da Comissão Europeia considera que a União Europeia estará pronta em 2030. Entretanto, considera que “as sanções são fortes incentivos para que a Rússia abandone o campo de batalha e venha para a mesa das negociações.”













