O Presidente do Conselho Europeu, António Costa, afirmou, na conferência de alto nível sobre a solução dos dois Estados, estar grato pela iniciativa da França e da Arábia Saudita, que uma união num “momento crítico para a paz no Oriente Médio. A região já viu muitas guerras. Muita violência. Muito terrorismo. Muita morte.”
António Costa lembrou: “Em Gaza, enfrentamos um desastre humanitário indescritível. Cidades destruídas. Famílias despedaçadas. A fome usada como arma de guerra. Este desastre precisa acabar.” Assim, declarou: “a União Europeia apela mais uma vez a: um cessar-fogo imediato, acesso humanitário irrestrito e seguro, e à libertação incondicional de todos os reféns”
“Condenamos a ofensiva militar em curso na Cidade de Gaza. Também condenamos veementemente a escalada de violência na Cisjordânia. Apelamos a Israel para que ponha fim a essas operações e aos assentamentos ilegais” declarou o Presidente do Conselho Europeu.
A conferência de alto nível permitiu que o Estado da Palestina tenha sido reconhecido pela maioria dos estados-membros da União Europeia. Mas, afirmou António Costa, “devemos ter clareza sobre o que vem depois: não há lugar para o Hamas, não há lugar para terrorismo, não há lugar para assentamentos ilegais, não há lugar para matar civis inocentes. Em lugar nenhum: nem em Gaza, nem na Cisjordânia, nem em Jerusalém Oriental, nem em Israel.”
Agora, declarou António Costa “Só há um caminho a seguir: a solução dos dois Estados. Um Estado de Israel seguro, reconhecido por todos os Estados-membros desta Assembleia Geral. Um Estado da Palestina independente, democrático e viável. Os dois coexistindo. Em paz. A hora da paz é agora. E precisamos estar à altura da ocasião.”
