Governo acompanha situação de portugueses presos por Israel quando seguiam em embarcação humanitária a Gaza

Governo acompanha situação de portugueses presos por Israel quando seguiam em embarcação humanitária a Gaza
Governo acompanha situação de portugueses presos por Israel quando seguiam em embarcação humanitária a Gaza. Foto: Rosa Pinto

Navios de guerra israelitas intercetaram embarcações da flotilha humanitária que navegavam a caminho da Gaza e prenderam três portugueses que seguiam a bordo, nomeadamente a deputada Mariana Mortágua, a atriz Sofia Aparício e o ativista Migues Duarte.

Em face da situação o Ministério dos Negócios Estrageiros (MNE) emitiu um comunicado a referir que “desde o início da missão houve sempre um acompanhamento dos portugueses que integram a flotilha, incluindo apoio diplomático em Tunes” e que “a proteção consular esteve sempre garantida”.

Em nota colocada no site da Presidência da República, é indicado que “o Presidente da República confirmou junto do Governo, que será assegurado, através da nossa Embaixada em Telavive, todo o apoio consular aos compatriotas detidos, como é de regra, e em particular quando implica titulares de Orgãos de Soberania, bem como todo o apoio ao regresso a Portugal.”

O MNE esclarece no comunicado que “os Serviços Consulares da Embaixada de Portugal em Telavive estão em contacto regular há vários dias com as autoridades israelitas a quem solicitaram reiteradamente que os cidadãos nacionais a bordo da flotilha sejam tratados com dignidade, sem violência e em respeito dos seus Direitos Humanos individuais.”

Mais ainda é referido pelo MNE que os serviços consulares “solicitaram ainda que, logo que possível, sejam informados do seu estado e do local onde serão detidos, para ser prestada a devida proteção diplomática e consular.”

“As autoridades israelitas garantiram ser sua intenção tratar as pessoas com toda a dignidade e sem recurso a violência, tendo explicado que a operação de abordagem levará algum tempo, dado o elevado número de embarcações e que, na primeira oportunidade, nos será permitido visitar os cidadãos nacionais que integram a flotilha”, refere o MNE.

O comunicado do MNE conclui referindo que “os serviços consulares já conseguiram contactar um dos portugueses em alto mar, reforçando que estamos alerta e totalmente disponíveis para prestar todo o apoio.”