A Alta-Representante da União Europeia, Kaja Kallas, declarou que a União Europeia (UE) “saúda o compromisso do Presidente Trump de pôr fim à guerra em Gaza”, ao oferecer uma saída para o conflito devastador, assegurar um cessar-fogo imediato e a libertação de todos os reféns, mas também por garantir o fornecimento de assistência humanitária completa à Faixa de Gaza, com um papel central para a ONU e as suas agências, elementos que, referiu: “Há muito tempo constituem as principais prioridades da UE.”
Na declaração Kaja Kallas afirma que “a UE apoia os princípios delineados pelo Presidente Trump sobre um Hamas desmilitarizado, sem qualquer papel na governança futura, a eliminação de qualquer ameaça a Israel e ao seu povo, a não ocupação de Gaza e a não deslocação de palestinianos. O respeito pelo direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, é fundamental.”
Para a União Europeia, declarou Kaja Kallas, “os acordos transitórios devem abrir caminho para uma paz duradoura e sustentável, por meio de um caminho crível em direção a um horizonte político para a criação de um Estado palestino e a solução de dois Estados, com base nos princípios endossados pela ampla maioria dos Estados-Membros da ONU.”
Na declaração Kaja Kallas indicou: “Tomamos nota da Conferência Internacional de Alto Nível para a Solução Pacífica da Questão da Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados, realizada em 22 de setembro, por iniciativa da França e da Arábia Saudita.”
Kaja Kallas também referiu na declaração que “a UE saúda a decisão de Israel de apoiar o plano”, e que o Hamas deve também seguir o plano, “libertar todos os reféns restantes e depor as armas”, e por isso “a UE apela a todos aqueles que têm influência para transmitir estas mensagens ao Hamas”, dado que “não há solução militar para este conflito.”
“Apelamos a todas as partes para que aproveitem esta oportunidade e se envolvam construtivamente para pôr fim imediato à tragédia em Gaza e iniciar o processo de construção de um futuro melhor para israelenses, palestinos e toda a região”, concluiu a Alta-Representante da UE.














