Na Alemanha, a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no seu discurso no Diálogo Global de Berlim de 2025, referiu que no mundo atual se está em estado de emergência, com a rapidez na decisão e execução a definirem a competitividade, que é o que está a acontecer nos EUA, na China e em economias e setores emergentes.
A líder europeia lembrou que para avançar mais rapidamente, facilitar os negócios e investir naquilo que torna a UE única e forte é preciso “acelerar radicalmente a conclusão do nosso Mercado Único”, e combater os estrangulamentos que impedem a competitividade, “desde os preços da energia ao investimento e ao capital privado.”
A União Europeia com um Mercado Único, indústrias, inovadores e startups de elevado potencial em tecnologias-chave como a quântica, a IA ou a biotecnologia, e uma atratividade que também reside em ter instituições sólidas, um compromisso com o Estado de direito, excelência na educação e investigação de ponta, com uma força de trabalho qualificada e uma infraestrutura avançada, é cada vez mais atrativa para os investidores.
No entanto, Ursula von der Leyen lembrou: “Mas todos sabemos que temos um problema de escala. À medida que as nossas startups crescem, a disponibilidade limitada de capital de risco obriga-as, com demasiada frequência, a recorrer a investidores estrangeiros. Isto representa riqueza e soberania a irem para outro lado.”
A Presidente da Comissão Europeia lembrou a União Europeia com a Guerra na Ucrânia a investir em capacidades militares e no reforço das indústrias de defesa, e para isso irão ser desbloqueados até 800 mil milhões de euros em despesas de defesa até 2030.
“Mas, ao mesmo tempo, assistimos a uma mudança para algo muito mais complexo de compreender e de se defender. Esta é a nova geoeconomia. A economia tornou-se o instrumento central de poder no mundo de hoje. Aqueles que controlam as alavancas económicas são aqueles que podem exercer controlo sobre os outros. As cadeias de abastecimento globais. As novas tecnologias disruptivas. Os fluxos de capitais e os principais inputs para as nossas indústrias e sociedades” afirmou Ursula von der Leyen.














