Prioridade da União Europeia é o alargamento para “defender os seus interesses e valores”

Prioridade da União Europeia é o alargamento para “defender os seus interesses e valores”
Prioridade da União Europeia é o alargamento para “defender os seus interesses e valores”. Foto: © UE

O alargamento é uma das prioridades mais urgentes e transformadoras da União Europeia afirmou o Presidente do Conselho Europeu, António Costa. Num mundo de incerteza geopolítica e instabilidade económica, só “uma União Europeia alargada significa uma Europa mais forte, mais segura e mais pacífica, tanto a nível interno como externo.”

Para António Costa “só uma União Europeia mais forte e unida está preparada para defender os seus interesses e valores, especialmente face à crescente influência da China e da Rússia”.

A competição passa por um jogo de expansão e de influência, e a União Europeia pretende fazer parte e ser um dos polos dominante, e nesse mundo multipolar, “apenas uma União Europeia fiável e previsível, com uma rede de parceiros, será capaz de reforçar a sua influência e defender a ordem internacional baseada em regras”. Assim, “o próximo alargamento, à Ucrânia, à Moldávia e aos Balcãs Ocidentais, é crucial para reforçar a nossa União enquanto ator geopolítico.

O Presidente do Conselho Europeu afirmou: “O alargamento é o melhor investimento que podemos fazer hoje para o futuro da Europa. Ele fortalece a democracia e o Estado de direito. Amplia o nosso espaço de valores, prosperidade e responsabilidades partilhados. Os progressos que alcançámos ao longo dos anos não só ajudaram os nossos novos membros, como também reforçaram a resiliência da União Europeia.”

António Costa assumiu como objetivo para os próximos anos, levar a Ucrânia, a Moldávia e os países dos Balcãs Ocidentais a pertencerem à União Europeia. Entretanto, Montenegro “está no caminho certo para concluir as negociações até 2026”, e pode ser o “28 em 28” Estados-membros. A Albânia está no caminho para concluir as negociações de adesão até o final de 2027.

Sobre a Sérvia, António Costa, referiu que o país “comprometeu-se a implementar reformas significativas nas próximas semanas em áreas como a política de comunicação audiovisual e a energia, bem como a um maior alinhamento com a Política Externa e de Segurança Comum da União Europeia”, e “a Bósnia e Herzegovina e a Macedónia do Norte ainda podem avançar até o final do ano. E três anos após a apresentação do pedido de adesão, o Kosovo deverá receber um sinal positivo.