Prémio CNS 2025 reconhece projeto sobre terapêutica de células estaminais em modelos de Parkinson

Prémio CNS 2025 reconhece projeto sobre terapêutica de células estaminais em modelos de Parkinson

As doenças neurodegenerativas têm impacto nos doentes, mas também, e de forma significativa, nas famílias. Todos os contributos para a melhoria da qualidade de vida dos doentes são também contributos na vida dos familiares. Uma importância bem reconhecida pelo CNS – Campus Neurológico, que pelo 8º ano consecutivo vem distinguido contributos para melhorias dos que sofrem com as doenças neurodegenerativas.

No passado dia 13 de dezembro de 2025, o CNS atribui mais um prémio, no valor de 2.000 euros e duas menções honrosas, no valor de 500 euros, reconhecendo autores e projetos que têm como objetivo melhorar a vida de pessoas com doenças neurodegenerativas.

O Prémio CNS de 2025 foi atribuído a Filipa Antunes Ferreira pelo seu projeto “Efeito terapêutico do Secretoma de células estaminais mesenquimatosas induzidas (iMSCs) em modelos de Parkinson”. O projeto combina modelos complementares, desde nematodes e roedores a assemblóides humanos, que permitem analisar de forma integrada os efeitos do secretoma em diferentes contextos biológicos.

 

As Menções Honrosas foram atribuídas a Ana Paula Santos, psicomotricista e Administradora da Human Coop, pelo projeto “3 Caminhos para um Envelhecimento Saudável: Prevenir e Cuidar das Demências”, e a Gonçalo Filipe Rodrigues Garcia, investigador no Instituto de Investigação do Medicamento (iMed.ULisboa), pelo projeto “NEXOLIVAD – Exossomas neuronais carregados com microRNAs como estratégia terapêutica translacional na Doença de Alzheimer”.

O Prémio CNS que tem como finalidade estimular na população em geral a criação de iniciativas, projetos e trabalhos que visem melhorar a qualidade de vida de pessoas com doenças neurodegenerativas, como a Doença de Alzheimer, a Doença de Parkinson, entre outras, ou contribuir para a promoção da saúde na população adulta, homenageia e reconhecer o papel de José Ferreira Júnior & João Januário Coutinho na génese do projeto CNS, como exemplos do potencial associado a um envelhecimento saudável e da necessidade de lutarmos contra a “crueldade” do declínio associado às doenças neurodegenerativas.

Nesta edição do Prémio de 2025 a avaliação das candidaturas estiveram a cargo de um júri composto pelo Prof. Doutor Joaquim Ferreira, que presidiu, pela Terapeuta Filipa Pona-Ferreira, pela Dra. Joana Pona-Ferreira, pelo Dr. João Pona-Ferreira, pela Dra. Graça Henriques, pela Dra. Margarida Henriques, pela Dra. Maria Manuel Carvalho, pelo Dr. Carlos Paiva e pelo Frei Hermínio Araújo.