28% dos portugueses vão aos saldos no início do ano

Após a euforia das compras no período natalício, agora 28% dos portugueses vão aproveitar os saldos e preveem em média gastar 179 euros. O estudo do Observador Cetelem indica que as escolhas recaem sobretudo no vestuário.

28% dos portugueses vão aos saldos no início do ano
28% dos portugueses vão aos saldos no início do ano. Foto: © Rosa Pinto

Após a passagem do Natal e até fevereiro decorre uma das já tradicionais épocas de saldos e de acordo com as conclusões de um estudo do Observador Cetelem cerca de 28% dos portugueses pretende aproveitar a oportunidade e fazer algumas compras para os próprios ou mesmo adquirir ainda presentes de Natal a preços mais económicos. As pessoas inquiridas indicaram que contam gastar 179 euros em média.

Os tradicionais saldos de inverno têm início logo após o Natal e 25% dos portugueses pretendem aproveitar a descida dos preços para fazer algumas compras pessoais e 3% dos portugueses vai ainda adquiris presentes de Natal tardios. Esta percentagem de intenção de compras apresenta um crescimento de 3 pontos percentuais face a igual período do ano passado.

Observador Cetelem indicou que estes valores têm vindo a crescer de forma sustentada nos últimos anos, e se em 2014, o número não ultrapassou os 19%, em 2015 chegou aos 20% e em 2016 atingiu os 23%.

A maioria dos inquiridos, ou seja, 65% referiu não ter intenção de aproveitar os saldos de janeiro para qualquer tipo de compras, “o que pode estar relacionado com uma eventual tentativa de poupança após os gastos mais avultados da época natalícia.”

Independentemente do objetivo e ao contrário do registado em 2017, a adesão aos saldos apresenta-se maior na Área Metropolitana de Lisboa, com 36%, do que na do Porto, com 19%. Nas regiões Centro e Sul, 29% dos inquiridos indicaram tencionar aderir aos saldos.

Na época de saldos de janeiro, as escolhas recaem no vestuário, com cerca de 87%, seguindo-se os acessórios de moda, com 23% e produtos culturais e de maquilhagem, ambos com 10%. A preferência para a aquisição destas compras incide essencialmente nas lojas dos centros comerciais, com 89%, seguidas do comércio tradicional com 34%.

Prevê-se que as compras representem um investimento médio de 179 euros. 5% planeiam despender até 50 euros; 20% podem vir a gastar entre 51 e 100 euros; 11% entre 101 e 150 euros; 9% entre 151 e 250 euros; e 9% mais de 251 euros. 46% não sabem ou não responderam.