O Ministro da Administração Interna quer saber como fugiram do quartel do Exército em Tavira os 17 imigrantes marroquinos que aí se encontravam a fazer quarentena profilática, dado que dois dos imigrantes tinham apresentados resultados positivos à COVID-19.
A fuga dos imigrantes do local de quarentena “justificou a determinação da resolução de um inquérito para o pleno apuramento do que factualmente se verificou e se for caso disso a adoção de medidas de natureza disciplinar relativamente a funcionários que tenham incumprido os seus deveres funcionais”, referiu o Ministro, Eduardo Cabrita, ontem em conferência de imprensa.
O Ministro referiu que o Governo considera que “as migrações são um fenómeno positivo e devem ser programadas, devem ser ordeiras e devem ser seguras, quer para os Estados envolvidos, – Estados de origem e Estados de destino -, quer para os próprios migrantes”.
Portugal dirigiu já a Marrocos um programa de migração legal, esclareceu o Ministro, e “esperamos brevemente, dentro dos encontros que estão programados entre Portugal e Marrocos vir a concluir esse acordo de migração legal”, para que não se não “se verifiquem fenómenos de imigração irregular que devem ser enquadrados dentro do quadro legal que lhes é aplicado”.
As autoridades já conseguiram, até agora, localizar 12 dos 17 imigrantes em fuga.
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