Aniversário do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança

Município de Bragança assinala o 15.º aniversário do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, de 26 a 30 de junho. O programa inclui diversas iniciativas como: visitas guiadas às exposições, apontamentos musicais, performances teatrais e registos gráficos.

Aniversário do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança
Aniversário do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança

O Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança, celebra o 15.º aniversário com um programa de atividades a partir de hoje dia 26 e até dia 30 de junho. Um equipamento cultural que pretende continuar a promover o conhecimento da arte contemporânea, nomeadamente da obra da pintora Graça Morais.

“A pintora Graça Morais é uma embaixadora de Trás-os-Montes em Portugal e no Mundo inteiro e o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais é um equipamento cultural muito importante para Bragança. Através de um conjunto diversificado e permanente de iniciativas organizadas no CACGM, Bragança aposta na sensibilização e promoção do conhecimento de arte contemporânea, com especial abordagem à obra da pintora, junto da comunidade local e de quem nos visita”, referiu Hernâni Dias, presidente do Município de Bragança, citado em nota de imprensa.

A partir das duas exposições patentes no CACGM – “Os Rituais do Silêncio” e “Linhas da Terra/Os Olhos Azuis do Mar”, estão programadas sessões de formação do público. “Os silêncios do Ruído – outros modos de sentir uma exposição” é o mote para uma reflexão sobre a forma de fruição da exposição, com medições sensoriais (incorporação de ruídos, fragâncias e diferentes pontos de vista). As sessões realizam-se de 27 a 29 de junho, às 10h30, com uma hora de duração e limite de oito participantes.

Durante estes dias decorre ainda o desafio “À descoberta de Graça Morais” que através das duas exposições patentes, incentiva à criação imaginária da figura da pintora por meio de desenho e pintura. A iniciativa decorre às 10h30 e às 15h30, de 27 a 29 de junho.

Estão ainda programadas visitas guiadas (mediante marcação) às exposições da pintora Graça Morais e de Joana Baião e haverá espaço para apontamentos musicais, performances teatrais e registos gráficos, protagonizados por estudantes do Instituto Politécnico de Bragança.

No último dia, 30 de Junho, às 17h30, Graça Morais apresenta uma Instalação e um desenho inédito. Ao final da tarde, pelas 18h00, o Jardim do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais será palco para a conversa “O Papel do CACGM para a coesão social e cultural do território” que conta a participação da pintora Graça Morais, de Laura Castro, Diretora Regional e Cultura do Norte e de Raquel Henriques da Silva, Professora Catedrática jubilada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. A jornalista Fátima Campos Ferreira modera esta conversa.

A encerrar a programação que celebra os quinze anos do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais realiza-se às 19h00, no Jardim do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, o concerto pela Orquestra de Cordas do Conservatório de Música e Dança de Bragança.

Centro de Arte Contemporânea Graça Morais (CACGM)

Inaugurado em 2008, o CACGM é um projeto arquitetónico de referência da autoria do Arquiteto Souto de Moura, prémio Pritzker2011. A dinâmica deste centro de arte assenta num programa de exposições temporárias dos mais conceituados artistas nacionais e estrangeiros dos nossos dias e de grandes coleções de Arte Contemporânea, resultantes de coproduções e parcerias com outras instituições nacionais e internacionais de referência.

O CACGM dispõe ainda de um núcleo de sete salas dedicadas à obra da pintora Graça Morais, num programa expositivo frequentemente renovado, reforçado ainda por outras iniciativas de âmbito pluridisciplinar, nomeadamente programas educativos, oficinas de prática artística, concertos, performances e atividade editorial.

A cafetaria com esplanada e o pequeno jardim constituem ainda um local privilegiado como complemento à fruição deste espaço único, paradigma da arquitetura e da arte contemporâneas.