Apenas 22% das mulheres terá feito rastreio a Doenças Sexualmente Transmissíveis

Exame de rastreio é essencial para diagnóstico precoce de Doenças Sexualmente Transmissíveis. Em Portugal, o Índice Mundial da Saúde das Mulheres da Hologic indica que apenas 22% das mulheres afirma ter feito um exame de rastreio.

Apenas 22% das mulheres terá feito rastreio a Doenças Sexualmente Transmissíveis
Apenas 22% das mulheres terá feito rastreio a Doenças Sexualmente Transmissíveis. Foto: TVEuropa/Arquivo

As infeções sexualmente transmissíveis são fatores de risco para o HIV, o cancro e a infertilidade. Infeções que estão no topo das doenças que mais afetam as mulheres em todo o mundo. No entanto, em Portugal apenas 22% das mulheres afirmam ter feito um exame para detetar qualquer tipo de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).

Dados são do primeiro Índice Mundial da Saúde das Mulheres, um estudo realizado pela Hologic em parceria com a Gallup, que, no Dia Internacional do Preservativo vem relembrar a importância dos rastreios a Doenças Sexualmente Transmissíveis.

Como referiu Susan Harvey, Médica, Vice-presidente de Global Medical Affairs da Hologic “os Cuidados Preventivas são um primeiro passo vital para combater doenças e infeções que afetam a esperança de vida e a fertilidade das mulheres”.

“Falhar em garantir que as mulheres façam exames de rotina a doenças como as infeções sexualmente transmissíveis pode criar complicações maiores que, se fossem monitorizadas ou tratadas precocemente, poderiam ser evitáveis”, acrescentou a médica.

O Dia Internacional do Preservativo, que se celebra a 13 de fevereiro, é um Dia em que pretende sensibilizar a população sexualmente ativa para a utilização do preservativo enquanto método altamente eficaz na prevenção da transmissão de doenças sexualmente transmissíveis e gravidezes não desejáveis. Na ausência de utilização do preservativo, realizar exames para detetar infeções sexualmente transmissíveis torna-se ainda mais necessário.

No Dia Internacional do Preservativo lembramos que quem não recorre à utilização do preservativo, deve fazer testes com regularidade às doenças sexualmente transmissíveis”, concluiu Susan Harvey.

Os cuidados preventivos e os exames de rastreio são essenciais para o diagnóstico precoce e, com isso, para a saúde, o bem-estar e o aumento da esperança média de vida. No entanto, o Índice apurou ainda que a percentagem de mulheres que realizam exames preventivos é baixa, uma situação que se agravou ainda mais com a pandemia da COVID-19.

Sobre o Índice Mundial da Saúde das Mulheres

Desenvolvido em parceria com a empresa líder em consultoria Gallup, o Índice Mundial da Saúde das Mulheres é um exame profundo e sem precedentes de fatores críticos para a saúde da mulher, por país e território. Os resultados baseiam-se em respostas de 120.000 homens e mulheres, em 116 países e territórios, em mais de 140 línguas, recolhidas entre 2020 e 2021. O objetivo é contribuir para melhorar a esperança e a qualidade de vida das mulheres e raparigas em todo o mundo.