
Quando a Dinamarca assume a Presidência europeia, o Presidente do Conselho Europeu, António Costa, lembrou que a Dinamarca demonstrou apoio inabalável à Ucrânia desde o primeiro dia, e que a primeira-ministra, Mette Frederiksen, deu um exemplo de liderança forte na Europa e no mundo.
António Costa lembrou as palavras de Mette Frederiksen que disse, “a luta da Ucrânia pela liberdade é também a nossa luta pela liberdade. Primeiro, a invasão russa da Ucrânia continua a ser uma grande ameaça à paz global. Porque essa invasão está a minar a ordem internacional baseada em regras. Porque a Rússia é um país intercontinental, ameaçando não apenas a Europa, mas também a região do Pacífico, e porque a Rússia está a agir em coligação com países como a Coreia do Norte ou o Irão.”
Acordo de paz Rússia-Ucrânia
“Em segundo lugar, uma paz justa e duradoura é urgente para a segurança global. Estou profundamente dececionado que a Rússia não se esteja a envolver nos esforços do presidente Trump para alcançar uma paz justa e duradoura. Embora o presidente Zelensky já tenha concordado com um cessar-fogo incondicional, a Rússia não só não concordou, como até aumentou a intensidade de sua agressão à Ucrânia”, afirmou o Presidente do Conselho Europeu.
Apoio militar da UE à Ucrânia
António Costa afirmou ainda que “da nossa parte, continuaremos a dar total apoio à Ucrânia”, e lembrou que “os Estados-membros comprometeram-se a disponibilizar mais 24 mil milhões de euros em apoio militar desde o início deste ano, e agora a Comissão Europeia ofereceu a todos os Estados-membros mais espaço orçamental para aumentarem o seu apoio – e este apoio conta para as novas metas da NATO”.
Sanções contra a Rússia
Além do apoio militar da União Europeia à Ucrânia, o Presidente do Conselho Europeu, afirmou: “Continuaremos a pressionar a Rússia por meio de sanções. Na semana passada, prolongamos todas as nossas sanções por mais seis meses e o 18º pacote de sanções está em andamento.”
Adesão da Ucrânia à União Europeia
Depois da posição contrária manifestada por alguns Estados-Membros sobre uma integração da Ucrânia na União Europeia, António Costa, afirmou: “Aguardamos com expectativa o nosso futuro comum, com a Ucrânia como membro de pleno direito da União Europeia. Estou muito satisfeito com a recente avaliação da Comissão Europeia sobre o seu impressionante trabalho na concretização de reformas numa situação tão difícil e, certamente, atingimos as condições para avançar com o processo de negociação em curso para a adesão à União Europeia.”