Associações querem monumento da rotunda da Boavista, no Porto, classificado

Várias associações subscrevem pedido à Direção Geral do Património Cultural de classificação para Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular e jardim envolvente da rotunda da Boavista, no Porto, como património de interesse nacional.

Associações querem monumento da rotunda da Boavista, no Porto, classificado
Associações querem monumento da rotunda da Boavista, no Porto, classificado. Foto: DR

A Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas junta-e a sete associações e coletividades que pretendem a classificação como património de interesse nacional do Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular e jardim envolvente, situado na Praça Mouzinho de Albuquerque (conhecida como rotunda da Boavista), no Porto.

As diversas entidades enviaram à Direção Geral do Património Cultural pedido de classificação do Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular e jardim envolvente pois entendem que a praça Mouzinho de Albuquerque, que remonta a 1868, é uma das praças mais emblemáticas da cidade do Porto, e o monumento é um ícone e elemento identificador da cidade, além de símbolo de uma época e resultado do talento, esforço e dedicação de arquitetos e escultores, que marcaram a história e a paisagem da cidade.

O monumento foi pensado para a praça em 1908 na sequência do plano de comemorações da vitória portuguesa na Guerra Peninsular e inserido numa dinâmica que tornava aquela zona num novo centro financeiro e comercial do Porto. O monumento de elevada grandiosidade artística foi projetado e iniciado pelo arquiteto José Marques da Silva e pelo escultor Alves de Sousa e concluído em 1952 pelos arquitetos Maria José Marques da Silva e David Moreira da Silva e pelos escultores Henrique Moreira e Sousa Caldas.

O jardim histórico envolvente é um dos jardins românticos oitocentistas do Porto, foi desenhado inicialmente (c. 1900) pelo jardineiro paisagista Jerónimo Monteiro da Costa, também autor do jardim do Carregal, tendo sofrido algumas transformações nos anos de 1950 e bastante mais tarde em 2004 foi intervencionado pelo arquiteto Siza Vieira após ter sido abandonado o projeto de travessia da praça pelo metro. Este jardim foi decisivo para a organização da malha urbana da Boavista, além de possuir uma grande variedade de espécies arbóreas com algumas décadas.

Para além da Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas que agora se associa são subscritoras do pedido a Árvore – Cooperativa de Actividades Artísticas CRL, a Associação Cultural e de Estudos Regionais (ACER), a Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto, a AJH – Associação Portuguesa dos Jardins Históricos, a Campo Aberto – associação de defesa do ambiente, o Clube Unesco da Cidade do Porto e o Núcleo de Defesa do Meio Ambiente de Lordelo do Ouro – Grupo Ecológico (NDMALO-GE).

Este monumento foi pensado para esta praça em 1908 na sequência do plano de comemorações da vitória portuguesa na Guerra Peninsular e inserido numa dinâmica que tornava esta zona num novo centro financeiro e comercial do Porto. De elevada grandiosidade artística, o monumento foi projetado e iniciado pelo arquiteto José Marques da Silva e pelo escultor Alves de Sousa e concluído em 1952 pelos arquitetos Maria José Marques da Silva e David Moreira da Silva e pelos escultores Henrique Moreira e Sousa Caldas.

O seu jardim histórico, um dos jardins românticos oitocentistas do Porto, foi desenhado inicialmente (c. 1900) pelo jardineiro paisagista Jerónimo Monteiro da Costa, também autor do jardim do Carregal, sofreu algumas transformações nos anos 1950 e bastante mais tarde (2004) intervencionado pelo arquiteto Siza Vieira após ter sido abandonado o projeto de travessia da praça pelo metro. Este jardim foi decisivo para a organização da malha urbana da Boavista, além de possuir uma grande variedade de espécies arbóreas com décadas de vida.