Bienal de Arte de Cerveira com trabalhos do IPLeiria

Estudantes e diplomados da Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha, do Politécnico de Leiria, participam na exposição ‘O Factor Cavalo’ na Bienal de Arte de Cerveira. A exposição integra escultura, objetos, bordado, imagem projetada, documentos visuais e sonoros.

Exposição 'O Factor Cavalo', na Bienal Internacional de Arte de Cerveira
Exposição 'O Factor Cavalo', na Bienal Internacional de Arte de Cerveira. Foto: DR

A exposição ‘O Factor Cavalo’, na Bienal Internacional de Arte de Cerveira, tem a participação de estudantes e diplomados da Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha (ESAD.CR) do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria).

A exposição integra escultura, objetos, bordado, imagem projetada, documentos visuais e sonoros, e palavra, e elege a solidão como problema central do fazer artístico, propondo repensar o peso das influências, da consciência histórica e autoral, e da distância crítica.

João dos Santos, diretor da ESAD.CR, indica, citado em comunicado, que já é tradição haver “trabalhos de estudantes da escola na Bienal, na secção de Escolas de Arte”, uma participação que “tem vindo a crescer, e a que este ano se acrescenta a participação na exposição”, ‘O Factor Cavalo’, “com estudantes e diplomados da ESAD.CR, selecionados pela qualidade do seu trabalho para esta mostra internacional”.

A exposição ‘O Factor Cavalo’ tem curadoria de Nuno Faria, docente da ESAD.CR do IPLeiria, e conta com a participação de Pedro Koch e Nuno Braumann, “com trabalhos conjuntos e individuais realizados no âmbito da licenciatura em Som e Imagem. Rogério Abreu, estudante do mestrado em Artes Plásticas e, Antónia Labaredas, diplomada da ESAD.CR, acompanhados dos artistas João Fragoso e Francisco Luzio, ambos com ligação às Caldas da Rainha, participam na exposição.

“A exposição ‘O Factor Cavalo – Emergências e fulgurações vernaculares na prática artística contemporânea’ reúne um conjunto de artistas contemporâneos cuja prática problematiza e dialoga com o vernáculo, o ingénuo e o marginal, retomando um interesse que em Portugal conheceu o seu expoente no final da década de 1950, entendendo-se até ao final dos anos 1970”, lê-se no texto que acompanha a exposição, da autoria de Nuno Faria.

Nuno Faria acrescentou ainda que “ao sondar e, frequentemente transgredir as fronteiras e os limites que a tornam reconhecível como prática artística, consciente dos seus nexos, preceitos e receituário, vários são os autores que instabilizam voluntariamente a sua própria posição relativa no território da expressão artística, colocando-se, em parte, numa terra de ninguém, num lugar sem nome e sem forma”.