CGTP-IN reivindica no 1º de Maio um salário mínimo de 850 euros

Salário mínimo nacional de 850 euros, fim da precaridade, 35 horas de trabalho semanal, investimento nos serviços públicos, no SNS e na educação foram algumas das reivindicações da CGTP no dia 1º de Maio, Dia do Trabalhador.

CGTP-IN reivindica no 1º de Maio um salário mínimo de 850 euros
CGTP-IN reivindica no 1º de Maio um salário mínimo de 850 euros. Foto: © Rosa Pinto

No 1º de Maio, a CGTP-IN reivindicou um aumento geral dos salários e a fixação do salário mínimo nacional em 850 euros a curto prazo, não definiu contudo, qualquer data limite, no entanto, indicou disponibilidade para discutir a sua implementação.

Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP referiu, no seu discurso, na Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa, que a central sindical rejeita a proposta laboral do Governo do PS e exige a extinção da norma de caducidade da contratação coletiva.

Para a CGTP outra das reivindicações é o fim da precaridade, com a passagem a efetivos dos trabalhadores dos setores público e privado que ocupam postos de trabalho permanentes mas que continuam numa situação de insegurança quanto ao futuro.

As 35 horas de horário de trabalho semanal continua a ser uma reivindicação em que esta duração de tempo semanal de trabalho, sem perda no valor de remuneração, é considerada benéfica num quadro de evolução científica e tecnológica.

Outra das reivindicações é a do reforço do investimento nos serviços públicos, nas funções sociais do Estado e na valorização dos trabalhadores da Administração Pública. O reforço no investimento iria “garantir a melhoria dos serviços a prestar às populações, indissociável da qualidade e esperança de vida e da coesão social e territorial do país”.

CGTP-IN reivindica no 1º de Maio um salário mínimo de 850 euros
CGTP-IN reivindica no 1º de Maio um salário mínimo de 850 euros. Foto: © Rosa Pinto

O secretário-geral da CGTP referiu ser necessário “uma política que assuma a Lei de Bases da Saúde que impeça que o SNS seja absorvido pelos interesses do negócio privado”, e também “uma política que invista na Educação e garanta o acesso à justiça de todos os portugueses”. Para a habitação é exigido que pare de imediato com a expulsão da população dos centros urbanos, em nome da especulação”.