Concurso de renda acessível do Município de Lisboa com 3170 candidaturas

Vencedores do primeiro concurso de casas de renda acessível da Câmara Municipal de Lisboa vão ser conhecidos durante este mês de fevereiro. No sorteio estão 3170 candidaturas para 120 habitações T0 a T4 e rendas de 150 e 800 euros.

Concurso de renda acessível do Município de Lisboa com 3170 candidaturas
Concurso de renda acessível do Município de Lisboa com 3170 candidaturas. Foto: © Rosa Pinto

O primeiro concurso de casas de renda acessível da Câmara Municipal de Lisboa (CML) registou 3170 candidaturas. Para este concurso do PRA – Programa de Renda Acessível, a CML recuperou 120 habitações com tipologias T0 a T4, para aluguer entre 150 e 800 euros, em função do rendimento do agregado.

Neste concurso os valores das rendas não podem ultrapassar os 30% do rendimento mensal líquido das famílias, com redução de 2% por cada filho. Um valor que, para a CML é adequado à classe média, ou seja “casas que as pessoas possam pagar”.

O concurso foi lançado no passado dia 12 de dezembro, no momento também foi apresentado o novo portal Habitar Lisboa, que vai concentrar todos os programas de habitação que o Município tem atualmente em vigor: Renda Acessível, Renda Apoiada e Subsídio Municipal ao Arrendamento.

Durante o mês de fevereiro a CML indicou que “será realizado o sorteio das casas desta primeira bolsa, com data a anunciar em breve”, e os candidatos que não forem contemplados com casa “mantêm a inscrição no programa, sendo notificados da abertura de novas bolsas de renda acessível”.

A CML indicou que “tem prevista ainda para este ano, e no âmbito deste programa específico, o lançamento de mais dois concursos, para os quais está já a construir ou recuperar mais de 250 habitações”. Para o programa o município tem vindo a canalizar “todo o seu património, aumentando o ritmo de reabilitação”, e a adquirir “novos imóveis para aumentar o número de habitações nos programas de habitação municipal”.

O Município de Lisboa, indicou ainda que “em face das necessidades de habitação, está também a estudar outras formas de relação com a administração central e até de mobilização de propriedade privada para arrendamento acessível, com apoio financeiro e incentivos fiscais”.