Corpo de Deus levou milhares às ruas da baixa de Lisboa (imagens)

A celebração do Corpo de Deus, no dia 31 de maio, manteve a tradição realizando a Procissão pelas ruas da baixa de Lisboa. Uma Procissão que é considerada a mais antiga e a mais participada da cidade, que remonta ao ano de 1264.

Corpo de Deus levou milhares às ruas da baixa de Lisboa
Corpo de Deus levou milhares às ruas da baixa de Lisboa. Foto: Rosa Pinto

A Procissão do Corpo de Deus voltou, no dia 31 de maio, à baixa de Lisboa com uma grande participação da população. Este ano, e como é tradição, a Procissão teve início na Sé de Lisboa, às 17h00, depois de se ter realizado, ao final da manhã, a Missa.

A Procissão levou a Hóstia Consagrada na Eucaristia pelas ruas “para que o povo de Deus preste público testemunho de fé e de veneração ao Santíssimo Sacramento.” Durante a procissão foi cantada a “Hora de Vésperas da Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo.”

Integraram a Procissão ‘damas’ e ‘senhores’ a cavalo trajados à antiga portuguesa, que abriram o cortejo, a seguir a Cruz da Missão, as bandeiras, os pendões, as crianças e jovens das escolas católicas e da catequese, as Guias de Portugal e os Escuteiros com as bandeiras dos respetivos agrupamentos.

As Ordens Terceiras, os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão, a Ordem do Santo Sepulcro e a Ordem de Malta, a que se seguiram as irmandades do Santíssimo Sacramento, as religiosas e os religiosos.

O turiferário e o naveteiro e a Cruz Patriarcal ladeada por lanternas, a seguir os acólitos, os diáconos, os sacerdotes, os cónegos da Sé Patriarcal, o Bispo auxiliar D. Nuno Martins. A anteceder o Pálio, dois turiferários e naveteiros. O Santíssimo Sacramento foi levado pelo Cardeal Patriarca D. Manuel Clemente, assistido por diáconos e cerimoniários.

O Pálio foi transportado por oito irmãos do Santíssimo Sacramento e escoltado por seis cadetes das academias militares e dois bombeiros. A seguir ao Pálio seguiam os membros da irmandade das escravas e os juízes do Santíssimo Sacramento.

O Presidente da Camara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, e vereadores da autarquia, entre outros, Assunção Cristas, José Sá Fernandes e Conceição Zagalo, e várias entidades civis e militares a que se seguiram muitas centenas de pessoas.