DJ7s – no Jardim das Oliveiras do Centro Cultural de Belém

No Jardim das Oliveiras do Centro Cultural de Belém, em Lisboa, DJs animam os fins de tarde dos sábados de julho, dias 9, 16, 23 e 30. A entrada é livre.

DJ7s - no Jardim das Oliveiras do Centro Cultural de Belém
DJ7s - no Jardim das Oliveiras do Centro Cultural de Belém

9 julho – Cláudia Duarte

Cláudia Duarte é uma das primeiras DJs femininas de música indie a estabelecer-se na cena clubbing nacional. Tudo começou no início dos anos 2000 com os seus vários programas na Rádio Universidade de Coimbra, onde criou a sua primeira DJ persona, Miss Boopsie Cola. Em Lisboa, continuou a atuar a solo e fundou o coletivo feminino de DJs Donas de Casa Aos Pratos. O programa Casa Cláudia, na Radar, foi a chave mestra para levar a cabo noites de clube com o mesmo nome nos melhores clubes de Lisboa e Porto, tais como Lux-Frágil, Musicbox, Incógnito, Lounge, Plano B e muitos outros. Conduzida pelas guitarras com coração mas com os pés a não resistirem à pista de dança, é crua, honesta, fervorosa e feminista. Acima de tudo, é e sempre foi apaixonada por partilhar as canções que lhe saem da cabeça. Os seus DJ sets são indie, new wave, trash, electro, rock&roll, DiscoNotDisco, punk, easy listening, indietronica, riotgrrl, popmuzik & etc.

16 julho – Mr. Mitsuhirato

No B.I. assina como Hugo Moutinho e a sua participação na música tem história: fundador e coeditor da mítica revista Mondo Bizarre, serviu de embaixador indie para uma inteira geração de melómanos em Portugal.

Hoje em dia, divide o seu tempo entre a loja de discos Louie Louie e as editoras Discotexas e Table Sports. Dos seus edits e remisturas assinados em nome próprio, os de Django Django e Moullinex são os que mais pistas incendiaram nos últimos tempos. Basta ouvir. E para ouvir há também o seu programa na Rádio Futura: Hoje Acordei Assim.

Por detrás do ar sério, dos óculos de massa, da barba farta, Mr. Mitsuhirato faz a sua abordagem de uma forma mais descomprometida do que poderia ao início dar a entender. Indie, disco ou música eletrónica. Tudo se mistura para gerar a essencial das premissas: vontade de dançar.

23 julho – Quem és tu, Laura Santos?

Laura Santos é autora de clássicos como O Mestre Cozinheiro, A Mulher na Sala e na Cozinha, Livro de Ouro da Doçaria, Noiva, Esposa e Mãe, entre outros. Se esta senhora fosse DJ, utilizaria pratos Vista Alegre e faianças Bordalo Pinheiro e confecionaria a melhor música para bailar. João Vaz Silva seleciona os ingredientes para uma refeição que tanto pode chegar da década de ouro do ié-ié português, do fundo da telefonia dos anos 1960 de Londres, de um filme dos anos 1970 parisienses ou de um clássico dançante da década de 1980. E nada impede que a mesa de mistura coberta de naperons vintage dispare algum tema orelhudo dos dias de hoje. O importante é que a anca não deixe de abanar e que Laura Santos aprecie as iguarias do seu discípulo. Bom apetite.

30 julho – Groove Armanda

Armanda Santana é publicitária de profissão e colecionadora de canções nos tempos livres. Estreou-se no Incógnito como Groove Armanda, e desde então tem levado as suas playlists a várias capelas da noite lisboeta, sempre com uma seleção espontânea inspirada na banda sonora dos seus dias.