Emily Grosholz distinguida com Prémio Internacional Fernando Gil 2017

Emily Grosholz, da Universidade da Pensilvânia, vence Prémio Internacional Fernando Gil 2017 com o livro “Starry Reckoning: Reference and Analysis in Mathematics and Cosmology”. O prémio tem o valor de 75 mil euros.

Emily Grosholz distinguida com Prémio Internacional Fernando Gil 2017
Emily Grosholz distinguida com Prémio Internacional Fernando Gil 2017. Foto: DR

Emily Grosholz, Professora de Filosofia, Estudos Afro-Americanos e Inglês e membro do Center for Fundamental Theory/Institute for Gravitation and the Cosmos na Universidade da Pensilvânia, é distinguida com o Prémio Internacional Fernando Gil 2017.

O prémio, no valor de 75 mil euros, distingue bienalmente um trabalho de qualidade excecional no domínio da Filosofia da Ciência. No caso de Emily Grosholz o júri considerou notável a sua obra “Starry Reckoning: Reference and Analysis in Mathematics and Cosmology”.

A iniciativa do prémio, criado em 2009, é do Governo português, através da Fundação para a Ciência e Tecnologia, e da Fundação Calouste Gulbenkian. O objetivo é homenagear a memória e a obra do filósofo português Fernando Gil (1937-2006) através do reconhecimento de trabalhos “de qualidade excecional no domínio da Filosofia da Ciência que considere quer problemas epistemológicos gerais quer questões relativas a áreas científicas específicas, da autoria de investigadores de qualquer nacionalidade ou afiliação profissional.”

Emily Grosholz, doutorada pela Universidade de Yale, leciona, desde 1979, no Departamento de Filosofia da Universidade da Pensilvânia, e desenvolve investigação e ensino na Universidade de Toronto, na Universidade da Pensilvânia, no National Humanities Center (EUA), no Leibniz-Archiv em Hannover, em Clare Hall da Universidade de Cambridge e na Universidade de Paris.

O livro “Starry Reckoning: Reference and Analysis in Mathematics and Cosmology” reconhecido pelo jurí do Prémio “é o resultado de duas obras anteriores de Emily Grosholz: “Cartesian Method and the Problem of Reduction” (1991) e “Representation and Productive Ambiguity in Mathematics and the Sciences” (2007). No livro premiado, a autora defende a tese de que matemática e a ciência exigem tanto discursos de análise como discursos de referência.”