Exportações crescem na região Norte

Na região norte o valor das exportações cresceu no quarto trimestre de 2017 em relação ao período homólogo de 2016. O turismo verificou um crescimento acentuado, a taxa de desemprego manteve-se nos 9,3% e a taxa de criação de emprego de 3,2% foi a menor do ano.

Exportações crescem na região Norte
Exportações crescem na região Norte. Rio Douro. Foto: Rosa Pinto

Dados do relatório NORTE CONJUNTURA da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), indicam que o valor das mercadorias exportadas por empresas com sede na Região do Norte registou, no 4º trimestre de 2017, uma aceleração do ritmo de crescimento, contrariando o abrandamento observado nos dois trimestres anteriores.

As exportações verificaram no 4º trimestre uma variação homóloga nominal de 7,8%, ou seja, um crescimento face ao verificado no trimestre anterior que tinha sido de 5,6%. O crescimento é justificado pelo comportamento das exportações para a União Europeia.

O principal contributo para o crescimento das exportações do Norte foi dado pelos produtos do grupo “veículos automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres, componentes e acessórios”. O relatório indica também os contributos dados pelas exportações de instrumentos de precisão, incluindo: aparelhos de ótica, de fotografia e cinema, de medida, de controlo e médico-cirúrgicos, e ainda de ferro fundido, ferro e aço.

O relatório da CCDRN dá conta de um forte crescimento no turismo com crescimento em dormidas e do número de hóspedes de 10,8% em relação a período homólogo de 2016.

O emprego na Região Norte cresceu 3,2% em termos homólogos no 4º trimestre de 2017, sendo no entanto o menor crescimento verificado em 2017, é o melhor dos verificados de 1999 a 2016. O emprego foi impulsionado sobretudo pela indústria transformadora. Mantendo-se a taxa de desemprego nos 9,3%.

A importação de bens de capital passou a negativa no 4º trimestre de 2017, tendo ficado em menos 2,0%. As obras licenciadas mantiveram tendência positiva mas com desaceleração, passando de 19,9% em 2016 para 3,4%, mas com o crédito à habitação a atenuar a queda. O emprego na construção cresceu em termos homólogos, ao contrário do ocorrido no trimestre anterior.