Exterior do MAAT foi alvo de intervenção dos ativistas Climáximo

Escadas e parede exterior do MAAT, Lisboa, pintadas com tinta vermelha por ativistas Climáximo. A ação de vandalismo é repudia pela EDP que considera que o debate sobre a ação climática deve ser conduzido de forma construtiva na procura de soluções.

Exterior do MAAT foi alvo de intervenção dos ativistas Climáximo
Exterior do MAAT foi alvo de intervenção dos ativistas Climáximo. Foto: Rosa Pinto

O Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT) é um dos mais expressivos ativos da política de investimento cultural do grupo EDP. Um Museu inaugurado e 2016 e que se dedica a promover o discurso crítico e a prática criativa com vista a suscitar novos entendimentos sobre o presente histórico e um compromisso responsável para com o futuro comum.

Na entrada deste Museu, hoje, 3 de dezembro, membros do grupo de ativistas Climáximo fizeram uma ação pintando com tinta vermelha as escadarias e fachada exterior do museu.

Em comunicado a EDP refere que “partilhando das preocupações relativas aos desafios climáticos, a EDP repudia, porém, quaisquer atos de vandalismos.”

Para a EDP “o debate sobre a ação climática deve ser conduzido de forma construtiva, com a participação de todos – empresas, governos, cidadãos e associações – procurando-se sempre as melhores soluções para um planeta mais sustentável.”

“O grupo EDP integra este esforço coletivo, e continuará a liderar esta frente de debate e de ação. A EDP orgulha-se de ter começado há várias décadas uma transição para fontes limpas de energia, produzindo atualmente 80% da sua energia a partir de tecnologias renováveis. A empresa está a investir 25 mil milhões de euros na transição energética até 2026, fechou em 2021 a sua central a carvão em Portugal e recentemente anunciou a transformação das restantes (em Espanha e no Brasil) com o objetivo de encerrar o uso de carvão até 2025”, lembra em comunicado.

O comunicado refere ainda que “esta semana, a EDP foi considerada pela S&P como a elétrica mais sustentável do mundo, o que reforça a seriedade do nosso compromisso com a transição energética mas, acima de tudo, com o trabalho feito até agora em Portugal e nos restantes mercados onde a EDP está presente.”