Luísa Ribeiro Lopes assume o cargo de Coordenadora-Geral do Programa INCoDe.2030. Trata-se do maior programa de política pública dedicado ao reforço das competências digitais. A nova Coordenadora-Geral tem vindo a exercer o cargo de Presidente do Conselho Diretivo do .PT, entidade responsável pela gestão do domínio de topo nacional, e em acumulação o cargo de Coordenadora do Eixo da Inclusão da Iniciativa Competências Digitais Portugal do programa INcoDe.2030.
Acresce que Luísa Ribeiro Lopes é sócia fundadora da APDSI, membro do Conselho Estratégico da ACEPI e do Comité Executivo da MUDA – Movimento pela utilização digital ativa.
O Governo aprovou hoje os princípios orientadores do programa “Iniciativa Nacional Competências Digitais e.2030 – INCoDe.2030”, o que permite vir a dispor de meios humanos e financeiros reforçados para concretizar vários desafios com o apoio da Estrutura de Missão Portugal Digital.
Com o horizonte temporal 2030, o INCoDe.2030 vai permitir posicionar Portugal no grupo de países europeus de topo em matéria de competências digitais, tal como foi definido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, e melhorar o posicionamento geral do país no âmbito da União Europeia.
Após quase três anos da aprovação formal do INCoDe.2030, e tendo em conta a experiência acumulada e considerando o desenvolvimento de novos documentos estratégicos no domínio da transição digital, o Governo considera premente atualizar o formato da iniciativa, efetuando acertos na sua estrutura de governação e ampliando os seus objetivos.
Os objetivos do INCoDe.2030 são: simplificar e reforçar a coordenação estratégica e política da iniciativa; simplificar e reforçar a coordenação executiva e a monitorização da iniciativa; conferir uma maior agilidade operacional; e garantir a articulação com objetivos, medidas e indicadores preconizados em estratégias e programas conexos.
No Fórum Portugal Digital, no dia 3 de maio, Luísa Ribeiro Lopes, referiu: “Queremos colocar Portugal ao nível dos países europeus mais avançados na dimensão digital, num horizonte temporal que se estende até 2030, e que garanta: a transição digital da educação, da formação profissional com base na capacitação de formandos e formadores com iguais objetivos”.
“O estímulo à empregabilidade mediante a capacitação, a formação e a especialização profissional em tecnologias e aplicações digitais. O reforço das competências digitais dos trabalhadores em funções públicas como condição fundamental para a transição digital do Estado e da Administração Pública. A generalização da literacia digital, com vista ao exercício pleno da cidadania e à efetiva inclusão numa sociedade com interações cada vez mais desmaterializadas”, são outras das pretensões referidas pela nova Coordenadora Geral do INCoDe.2030.
São ainda pretensões querer uma transição digital assente na promoção da igualdade de género, tendo em vista o aumento da participação das mulheres nesta área e o empreendedorismo de base digital que promova o desenvolvimento de novos produtos e serviços de valor acrescentado e com elevado potencial de crescimento e internacionalização, entre outros,” referiu Luísa Ribeiro Lopes, no Fórum Portugal Digital, no dia 3 de maio.