MAAT – Exposições, eventos e visitas guiadas

Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia – MAAT, em Lisboa, apresenta um conjunto de exposições, de uma variedade de temas, e uma agenda de vários eventos, oficinas, projeções, conversas, música e visitas guiadas.

MAAT – Exposições, eventos e visitas guiadas
MAAT – Exposições, eventos e visitas guiadas. Foto: © Rosa Pinto

‘Circuito Central Elétrica’: Permanente, na Central Tejo

A Central Tejo foi uma central termoelétrica, propriedade das Companhias Reunidas de Gás e Eletricidade (CRGE), que abasteceu toda a região de Lisboa de eletricidade. Construída em 1908, o seu período de atividade produtiva está compreendido entre 1909 e 1972, se bem que a partir de 1951 tenha sido utilizada como central de reserva, produzindo apenas para completar a oferta de energia das centrais hídricas.

Em 1975 foi desclassificada, saindo do sistema produtivo. Ao longo do tempo sofreu diversas modificações e ampliações, tendo passado por contínuas fases de construção e alteração dos sistemas produtivos. Numa nova fase da sua existência, a Central Tejo abriu ao público pela primeira vez em 1990, então como Museu da Eletricidade. Após um novo período de obras de restauro dos seus edifícios e equipamentos, reabriu definitivamente em 2006.

A sua exposição permanente, designada como Circuito Central Elétrica, apresenta maquinaria original, em perfeito estado de conservação, através da qual se conta a história desta antiga fábrica, bem como a evolução da eletricidade até às energias renováveis. Espaço de ciência de base industrial, é um dos polos museológicos mais visitados em todo o país, em especial pelo público escolar.

A Central está instalada num edifício que é um exemplar único da arquitetura industrial da primeira metade do século XX em Portugal. O edifício, classificado como Imóvel de Interesse Público em 1986, apresenta uma imponente estrutura de ferro revestida a tijolo, e revela nas suas fachadas diversos estilos artísticos, desde a arte nova ao classicismo.

‘Gabinete: João Pimenta Gomes’: até 20 de junho de 2022, na Central Tejo

João Pimenta Gomes apresenta Poly-Free, uma nova instalação sonora, no Gabinete.

Na sua prática artística, João Pimenta Gomes conjuga música, vídeo, fotografia, interligando referências ligadas à música. Em Poly-Free, ele explora as relações entre espaço e música, entre gravação, composição e reprodução, vincando esta última como elemento central do seu trabalho. Pimenta Gomes recupera a ideia de coluna de som física, dando-lhe corpo através de um objeto – realizado em colaboração com a ArtWorks – ao qual adiciona uma composição sonora feita partir da manipulação de sintetizadores modulares, utilizando a voz humana como fonte sonora principal. O artista criou um novo instrumento ao qual chamou Metavox, um sintetizador modular pensado para tocar exclusivamente samples de voz humana. Durante as performances (datas a anunciar), Pimenta Gomes explora as possibilidades deste instrumento e das suas múltiplas variações no espaço, que acabam por transformar a peça numa composição nova a cada ativação.

‘Traverser la nuit’: até 29 de agosto de 2022, na Central Tejo

Curadoria: Noëlig Le Roux

Obras da Coleção Antoine de Galbert

Por ocasião da Temporada Portugal-França 2022, o maat apresenta pela primeira vez em Portugal um amplo panorama da coleção pessoal de Antoine de Galbert.

Colecionador apaixonado por quebrar barreiras, Antoine de Galbert gosta de criar diálogos entre a arte contemporânea, as artes populares e a arte bruta na sua coleção. Figura reconhecida do mecenato em França, criou uma fundação com o seu nome e inaugurou em 2004 a La Maison Rouge, um centro de arte privado em Paris, cuja programação marcou a paisagem cultural parisiense até ao seu encerramento, em 2018. Antoine de Galbert prossegue a missão da sua fundação, nomeadamente de promoção de várias formas de criação atual, de suporte à investigação em História de Arte, de apoio aos artistas e críticos na edição de publicações, de contribuição para o enriquecimento de fundos museográficos através de doações e aquisições.

Inspirada na história e na função original do local de exposição, a temática da noite impôs-se, rapidamente. Erigida no início do século XX para fornecer eletricidade a Lisboa e arredores, a Central Tejo é testemunho da transformação ocorrida no início do século passado com a generalização da eletricidade e iluminação introduzida pelas centrais elétricas. Em conjunto com a psicanálise então emergente, esta revolução energética transformou a noite e a relação que temos com ela.

Fonte inesgotável de inspiração para os artistas, a noite continua a alimentar e a impregnar as obras com os questionamentos que suscita, sejam eles filosóficos, políticos, societais, ecológicos ou científicos. Fonte de esperança ou de angústia, também é espaço-tempo de liberdade e da transgressão que tanto convém à criação e da qual faz eco a coleção constituída por Antoine de Galbert.

Através de um percurso pensado como travessia, do crepúsculo até ao amanhecer, da cegueira e da perda de referências até à esperança por melhores dias no horizonte, dos sonhos noturnos até à noite cósmica, a exposição convida os visitantes a percorrerem esse intervalo noturno, propício à expansão do imaginário, ao sonho e às visões do futuro.

‘Vihls – Prisma’: até 5 de setembro de 2022, no MAAT

Alexandre Farto, aka Vhils, apresenta ao público, no maat, uma proposta monumental e inesperada que recorre exclusivamente ao vídeo, uma linguagem que o artista português tem vindo a explorar mais recentemente. Prisma é uma exposição composta por um conjunto de imagens representando o quotidiano em nove metrópoles: Cidade do México, Cincinnati, Hong Kong, Lisboa, Los Angeles, Macau, Paris, Pequim e Xangai, onde o artista realizou, ao longo dos últimos anos, importantes trabalhos de arte pública.

Esta instalação de grande escala, com registos em câmara lenta projetados em ecrãs que transformam o espaço da Galeria Oval num convincente labirinto urbano, proporciona ao visitante uma experiência verdadeiramente imersiva, numa construção que manipula e distorce efeitos de espaço, escala e luz.

Desenvolvida num contexto global, anterior à crise pandémica, a instalação envolve-nos em ambientes banais em que a individualidade de cada cidade, assim como a identidade dos seus habitantes, se perde. Porém, ao percorrer estes espaços anónimos, os visitantes têm a oportunidade de recuperar a sua autonomia através de um distanciamento crítico que resulta num exercício de contemplação, introspeção e reflexão sobre um passado recente que nos parece, afinal, tão afastado.

‘Interferências’: até 5 de setembro de 2022, no MAAT

Curadoria: Alexandre Farto, António Brito Guterres, Carla Cardoso

Culturas Urbanas Emergentes

A diversidade cultural que caracteriza a cidade de Lisboa não suaviza as muitas histórias de uma metrópole segmentada e antagónica. Interferências é uma exposição que afirma diferentes expressões da cultura urbana, explorando itinerários narrativos da cidade através de um diálogo que privilegia o museu enquanto espaço crítico, lugar de encontro entre várias comunidades e sensibilidades – as instaladas que o frequentam e as subalternizadas que o desconhecem –, ponto de partida para novos começos. O maat transforma-se, assim, em palco de utopias e lutas intemporais, de tensões emergentes, de histórias contadas e por contar.

Organizada em núcleos, a exposição aborda vários temas que estruturam o desenho da metrópole, gerando diálogos entre esse palco e os seus atores. São também estes temas que dão o mote a uma agenda de eventos que contribui para a narrativa de Interferências, parte dos quais se pretende que gerem contributos que integrarão a exposição, tornando-a um projeto dinâmico revelado ao longo dos seis meses em que estará patente ao público.

Procurando dar visibilidade a outras dimensões da cidade, Interferências coloca em diálogo obras de artistas contemporâneos que usam as ruas como contexto de expressão e experimentação e obras de coleções institucionais e privadas, dando relevo a narrativas alternativas que visam interpelar o público, convidando-o a refletir sobre que cidade, espaços urbanos e instituições artísticas e culturais podem ser construídas juntando novas vozes a esse processo.

No âmbito de Interferências, será reinterpretado o Painel do Mercado do Povo, uma intervenção mural coletiva promovida pelo Movimento Democrático dos Artistas Plásticos e realizada a 10 de junho de 1974. Integrando as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, que se iniciam já em 2022, esta intervenção decorrerá nos jardins do maat e contará com a participação de 48 artistas, entre artistas envolvidos na criação do painel original, artistas da exposição e outros que se destacaram na cena artística portuguesa ao longo dos últimos 48 anos de democracia, que este ano se completam.

‘Naturezas Visuais’: até 5 de setembro de 2022, no MAAT

Direção artística: Beatrice Leanza

A Política e a Cultura do Ambientalismo nos Séculos XX e XXI

Resultado de mais de dois anos de investigação crítica em ciência climática, práticas criativas e ecopolítica, Naturezas Visuais é a continuação da jornada iniciada em 2021 com a instalação Earth Bits – Sentir o Planeta, baseada em dados científicos, e o programa público Clima: Emergência > Emergente, com curadoria do primeiro Coletivo Climático do maat.

Este projeto de investigação estuda as práticas de ação coletiva a nível político, social e cultural que, nos últimos cerca de cem anos, têm vindo a demonstrar de que modo a transformadora compreensão humana da “natureza” – filosófica, biológica e económica – está na base dos modos de organização, subsistência e governação das nossas comunidades enquanto modelo planetário em expansão, tanto no plano conceptual como no prático. O mapeamento que daí resulta faz uma leitura cruzada de quatro temas de estudo – produção artística e eventos culturais, inovações tecnológicas e descobertas científicas, movimentos sociais e reflexões sobre governação global – que obedece a uma ordem cronológica aproximada, desde a década de 1950 até aos nossos dias. Ao desafio da natureza enciclopédica do projeto a apresentação responde com a organização em três grandes temas encadeados – Ecologia Profunda 1950–1990, Complexo Planetário 1990–2010 e Multinaturalismo 2010–2020 –, cada um dos quais convergindo para o alargamento do significado de “ecologia” e “ambientalismo”, conceitos que a partir da década de 1960 se tornaram centrais no debate público internacional em virtude da comprovada indissociabilidade dos fenómenos do crescimento global, da escassez de recursos naturais e da poluição.

Apropriando-se deliberadamente de uma expressão cunhada pelo arquiteto e artista Paulo Tavares (membro do Coletivo Climático do maat 2021), “naturezas visuais” aponta para uma política e uma estética pós-antropocêntricas e não-hegemónicas do ambientalismo destinadas a emergir como paradigma democrático e igualitário de convivência com a natureza que transcende cosmovisões centradas no ser humano e recusa a violência ecológica do extrativismo.

Encomendado à arquiteta brasileira Carla Juaçaba, o desenho do espaço em que esta investigação é apresentada inspira-se acertadamente em A Conferência dos Pássaros, uma parábola sufi escrita no século XII pelo poeta persa Farid al-Din Attar que constitui uma alegoria moral sobre a soberania e a busca da verdade através do sacrifício partilhado. Afirma Juaçaba: “O projeto da exposição é uma ‘sala de conferências’, na qual somos pássaros que discutem uma nova ordem entre natureza e homem e entre ciência e democracia, ao mesmo tempo que redefinimos a ideia de progresso. Trata-se de um espaço político, já que ali se discute a convivência e como ‘encontrar a maneira certa de compormos um mundo comum, o tipo de mundo que os Gregos designavam por cosmos’ (Bruno Latour).”

Os conteúdos desta investigação são apresentados num interface digital personalizada que o estúdio dotdotdot desenhou e desenvolveu, em contínua colaboração com o maat, a partir da instalação Earth Bits de 2021. Os visitantes podem navegar pelos conteúdos multimédia – imagens, vídeos, textos – seguindo os três principais capítulos temáticos distribuídos cronologicamente pelos 42 lugares da assembleia desenhada por Juaçaba, cada qual dotado de um ecrã tátil que permite navegar verticalmente para comparar informação entre os quatro temas de estudo ou horizontalmente para uma deslocação no tempo.

A exposição inclui uma Biblioteca do Clima, que consiste numa zona de leitura integrada na instalação onde uma vasta lista de referência de livros e publicações pertinentes sobre os diversos assuntos abordados é disponibilizada em catálogo digital e, parcialmente, em formato físico.

O corpo principal da instalação Earth Bits (2021) volta a ser exposto, apresentando novamente a consola interativa CO2 Mixer e uma nova versão do vídeo Planet Calls.

Uma série de artigos e contribuições resultantes deste trabalho de investigação poderá ser consultada no maat ext. ao longo da exposição.

Os projetos Naturezas Visuais e Earth Bits são viabilizados por uma parceria continuada com a Novo Verde e a ERP Portugal – Entidade Gestora de Resíduos.

Eventos. Oficinas. Projeções. Conversas. Música. Visitas Guiadas.

26 de junho de 2022 | ‘Fluir Palavra’ | Performance | 18h00 – 19h00 | Gratuito (mediante bilhete de entrada no museu) | Local: Central Tejo

Fluir Palavra foca-se na literatura e na poesia. Fluir é um programa que desafia o público para uma nova forma de dialogar e comunicar com as exposições do maat. Performances que partem da Palavra, do Som e do Corpo, com escritores, músicos e performers convidados acontecem no espaço expositivo, propondo momentos de imersão, que provocam e criam novas leituras e uma relação fluída com as instalações e outras obras de arte expostas. (em português e francês)

10, 11 e 30 de junho de 2022, ‘Agenda Interferências’: Projeção, Conversa, Visita Guiada, no MAAT

Interferências: Culturas Urbanas Emergentes apresenta outras dimensões da cidade, esta onde estamos instalados. Olha para todas as esquinas e não sempre para as mesmas. Olha para a diversidade e a força que constitui, desocultando corpos e suas histórias, numa metrópole segmentada e antagónica.

10/06/2022 – Reinterpretação do Painel do Mercado do Povo

No âmbito de Interferências, será reinterpretado o Painel do Mercado do Povo, uma intervenção mural coletiva promovida pelo Movimento Democrático dos Artistas Plásticos e realizada a 10 de junho de 1974. Integrando as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974, esta intervenção decorrerá nos jardins do maat e contará com a participação de 48 artistas, entre artistas envolvidos na criação do painel original, artistas da exposição e outros que se destacaram na cena artística portuguesa ao longo dos últimos 48 anos de democracia, que este ano se completam.

11/06/2022

11.00 – Visita informal à exposição

12.00 – Conversa “Pós-colonial”

15.00 – Conversa “Juventude Sitiada”

16.30 – Projeção Alcindo, Miguel Dores, 2021

18.00 – Performance de Lukanu

30/06/2022

Oficina “Histórias Invisíveis”, por Petra Preta e Puçanga

Visitas

Público: para todas as idades

Duração: 60 minutos

Lotação: máx. 9 pessoas (máx. 10 incluindo cuidadores formais ou informais)

Preço: 7€ / pessoa

Marcações: visitar.maat@edp.pt

‘Geómetras das Artes’: Terceiro sábado de cada mês, das 16h00 – 17h00; Bilhetes

Com Susana Anágua, José Santos, Fabrícia Valente, Hugo Barata, Jorge Catarino e Patrícia Trindade.

Na Grécia Antiga, os cientistas e matemáticos dedicavam-se ao estudo da geometria para entender o mundo. A arte também utiliza a matemática, tanto na forma como nas cores e nos materiais. Nesta visita, iremos explorar a obra de arte contemporânea, através da lógica da matemática.

‘Visitas Corporate’; Disponível por marcação

Visitas customizadas para empresas ou instituições, compostas por um programa de percurso temático e/ou uma atividade prática. Tendo a arte, a ciência ou a tecnologia como base de trabalho e técnicas de expressão plástica e criativa como ferramenta, constrói-se um programa pensado de raiz para cada caso, em que a criatividade e a abertura a novas perspetivas servem como motor para a gestão e a inovação nas empresas.

Tecnologia – Um Combustível para a Arte: Segundo sábado de cada mês das 16h00 – 17h00; Disponível por marcação

Com Susana Anágua, José Santos, Jorge Catarino

A palavra “tecnologia” vem do grego e pode ser traduzida como “destreza” e “oficio”. A arte encontra-se desde sempre ligada ao processo da mestria do fazer e, como tal, hoje em dia aproxima-se cada vez mais da tecnologia. Nesta visita, através da obra de arte contemporânea, trabalhamos as questões ligadas à tecnologia no seu envolvimento mais técnico e científico de forma a explorar a relação de entendimento entre o objeto de arte e método científico versus criativo, e os fenómenos da natureza.

‘Espaços Legíveis – Arquitetura e Design’: Primeiro sábado de cada mês, das| 16h00 – 17h30; Disponível por marcação

Com Fabrícia Valente e José Santos

Estas visitas proporcionam um panorama das exposições temporárias do maat. Num percurso temático pensado à medida para diferentes públicos, os participantes são desafiados a ir ao encontro da obra de arte e do/a(s) artista(s).

‘Paisagem: Arte e Natureza’: Quarto sábado de cada mês, das 16h00 – 17h00; Disponível por marcação

Com Maribel Sobreira

Num percurso temático pelos jardins do museu, pensado à medida para diferentes públicos, o participante é desafiado a dialogar com a biodiversidade e a coexistência entre espécies, numa lógica de conhecer para interpretar e enriquecer a relação com a arte e a natureza.

‘Percurso Monumental’: Todos os dias, às 15h00; Bilhetes

Venha conhecer a fábrica que iluminou Lisboa — a Central Tejo — e fique a saber mais sobre os fenómenos da energia e os desafios ambientais nesta visita interativa.

‘Percurso Monumental + Lab’; Disponível por marcação

Visite a Central e descubra também as experiências que nos ensinaram a produzir energia elétrica.

Percurso Secreto: Primeiro domingo de cada mês, às 16h00, Idades: +12 anos | Duração: 90 minutos; Bilhetes

Nesta visita pode conhecer as zonas da Central Tejo habitualmente fechadas ao público. Descubra os vários andares das caldeiras, a sala dos reóstatos e do tapete de distribuição do carvão, a torre misturadora, o castelo da água, os túneis e outros segredos da central.

‘Jardins e Instalações de Arte Permanentes’: Sábados e Domingos, às 18h00; Bilhetes

Visita pelos jardins do Campus da Fundação EDP, um projeto paisagístico do arquiteto libanês Vladimir Djurovic que envolve através de passeio pedonável os edifícios da Central e do maat.

‘Espaços Acessíveis – Arquitetura’ Públicos normovisuais e invisuais ou baixa visão, 90 minutos; Disponível por marcação

Com José Santos

Visita sobre a arquitetura do maat, pensada para desafiar o espectador a entender a arquitetura enquanto diálogo da forma, função, espaço e matéria. Pretende-se sensibilizar e dar a conhecer através do som e do tacto, os espaços do museu, os seus materiais e as suas maquetes, de modo que o participante compreenda a complexidade do projeto museológico que está para além do visível.

‘Atlas do Eu’, 60 minutos; Disponível por marcação

Com Hugo Barata e Joana Andrade

Partindo da transversalidade de linguagens e dos universos criativos dos artistas contemporâneos, esta visita-oficina desafiam os participantes a conhecer melhor os espaços do maat. Utilizando no terreno diferentes expressões artísticas, do desenho à pintura, da fotografia ao vídeo, da expressão corporal à instalação artística. O conjunto de ações a realizar pode variar de acordo com as características específicas de público, e focam-se também em turmas mistas, incluídas no ensino integrado.