
A coligação CDS-PP, PPM e ADN, “Por Sintra, A Nossa Casa”, liderada por Maurício Rodrigues, como candidato à Presidência da Câmara Municipal de Sintra, teve a sua primeira semana de campanha oficial com iniciativas de contacto com a população e o assumir da Saúde Mental como prioridade autárquica.
Uma campanha que levou Maurício Rodrigues a percorrer as freguesias de Pero Pinheiro a Almargem do Bispo, Fitares/Rio de Mouro, Cacém e Algueirão Mem-Martins, e assim, a reforçar o contacto direto com comerciantes, trabalhadores e residentes.
Nas visitas esteve a Fábrica Traço Invulgar, em Pero Pinheiro, empresa de referência no setor dos mármores e granitos há mais de 15 anos, que é símbolo do equilíbrio entre tradição e inovação que vem caracterizando Sintra. Uma empresa que combina o saber artesanal no tratamento da matéria-prima icónica do concelho com a transformação digital do setor.
Maurício Rodrigues teve encontro com o Presidente do CDS-PP, Nuno Melo, e os seus dirigentes nacionais, e esteve envolvido em iniciativas dedicadas à saúde mental, em mês de sensibilação, e vésperas do Dia Mundial da Saúde Mental, que se assinala a 10 de outubro.
O “Fiel da Balança”
O Presidente do CDS-PP, Nuno Melo, acompanhou Maurício Rodrigues e a equipa da coligação “Por Sintra, A Nossa Casa”, num encontro que uniu dirigentes nacionais, autarcas locais e população em Algueirão Mem-Martins.
“O CDS é um partido de vocação autárquica: hoje são 1.511 autarcas eleitos em todo o país, entre os quais 6 presidentes de câmara e 78 vereadores”, afirmou Nuno Melo, e sublinhou que “em Sintra, Maurício Rodrigues é exemplo dessa tradição, dedicação, conhecimento técnico e uma oposição firme e voraz nos últimos quatro anos”.
Para Nuno Melo, o candidato Maurício Rodrigues é “O Fiel da Balança”, um candidato que representa “equilíbrio, verdade e compromisso com Sintra”. Mas Nuno Melo também chamou a atenção para a qualidade da equipa que se apresenta às eleições autárquicas pela coligação “Por Sintra, A Nossa Casa” referindo que a diversidade profissional da equipa reflete a visão integrada do projeto.
Com 21,7% dos candidatos a vir das áreas da Economia, Gestão e Banca, que são áreas essenciais para dinamizar a economia local e encontrar soluções para a habitação e mobilidade. Mas 14,4% pertencem ao setor Jurídico e do Direito, o que permite a garantia de transparência, rigor e proximidade, sendo que Maurício Rodrigues se inclui neste setor de formação e de experiencia. Mais ainda outro dos candidatos da equipa é Virgílio Chambel, vice-presidente do Conselho de Deontologia da Ordem dos Advogados de Lisboa.
Da Arquitetura, Engenharia e Transportes são 13,2% enquanto profissionais habituados a pensar o território e a transformar infraestruturas em qualidade de vida, e ainda 10,8% a virem da área da Saúde, o que vem lembrar que só há futuro quando todos têm acesso a cuidados e vivem com segurança e saúde.
“Mais do que percentagens, é o valor humano da equipa que conta. São pessoas que conhecem Sintra e trabalham para cuidar dela — com experiência, dedicação e verdade”, afirmou Maurício Rodrigues, e acrescentou: “As listas que apresentámos representam a diversidade, a competência e o compromisso com a nossa terra. Temos cidadãos próximos das populações, que sabem ouvir e querem soluções concretas para os desafios de Sintra.”
Saúde Mental: uma prioridade até agora esquecida
No mês da consciencialização para a Saúde Mental o tema passou a estar presente na candidatura “Por Sintra, A Nossa Casa” tendo promovido encontros estruturantes sobre o tema.
“A saúde mental não pode continuar a ser tratada como um tema menor nas campanhas”, sublinhou Maurício Rodrigues. “É tempo de assumir projetos sérios e humanos, que respondam às pessoas e às famílias que tantas vezes carregam em silêncio este peso.”
Os encontros foram dinamizados com Paula Pereira Costa, candidata à Assembleia Municipal e à Junta de Freguesia de Montelavar pelo ADN, profissional com uma vida dedicada à saúde mental e que representa o Instituto da Segurança Social em várias equipas de coordenação e conselhos locais na área.
A sessão também contou com a presença de Joaquina Castelão, Presidente da FamiliarMente – Federação das Associações de Famílias e Pessoas com Experiência de Saúde Mental, que alertou para a urgência de acelerar políticas que garantam prevenção, acompanhamento e integração social, tendo afirmado que “é fundamental apoiar também as famílias, combater o estigma e promover literacia em saúde mental”.
Outras das participações a de Marta Ferraz e Marisa Fernandes, responsáveis pelo projeto REC – Recovery College. Um programa inovador que pretende instalar em Portugal um campus educativo em saúde mental. O conceito, já implementado noutros países, propõe que pessoas com experiência de sofrimento mental, familiares, profissionais e membros da comunidade aprendam juntos, em oficinas e cursos que promovem a recuperação pessoal, a autonomia e o bem-viver. Um modelo que Sintra poderá vir acolher pioneiramente.
A campanha passou também pela Casa de Saúde do Telhal, do Instituto São João de Deus, uma verdadeira “cidade pela saúde mental” que há mais de um século cuida, trata e apoia pessoas com doença mental e as suas famílias.
Do programa da “Por Sintra, A Nossa Casa” consta levar a cabo a criação um programa municipal de promoção da saúde mental, com gabinetes de proximidade e equipas multidisciplinares capazes de responder ao peso crescente das doenças do foro mental e ao impacto nas famílias sintrenses.
A par da saúde mental, a coligação “Por Sintra, A Nossa Casa” assume o que considera um plano robusto e pragmático para a saúde em geral, com medidas que considera devolver dignidade e acesso aos cuidados básicos.
Maurício Rodrigues defende que “Sintra não pode continuar a ser o concelho das promessas por cumprir e um hospital não basta”, e propõe um conjunto de ações, nomeadamente:
■ exigir ao Governo que todos os residentes em Sintra tenham um médico de família atribuído;
■ transformar o atual Hospital de Proximidade num verdadeiro hospital, com maternidade, obstetrícia, cardiologia de intervenção, via verde AVC e urgência diferenciada;
■ assegurar medicação gratuita a todos os cidadãos em situação de insuficiência económica comprovada;
■ reforçar o Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), em parceria com o Governo e a Câmara da Amadora, para expandir o serviço de urgência.
■ aumentar a oferta de camas de cuidados continuados e paliativos, privilegiando o apoio domiciliário;
■ promover a Educação para a Saúde nas escolas, incluindo formação obrigatória em Suporte Básico de Vida;
■ criar centros de longevidade ativa em todas as freguesias, assegurando que envelhecer em Sintra seja sinónimo de viver com qualidade e segurança.
Um movimento cívico
Mais do que uma alternativa política, a coligação “Por Sintra, A Nossa Casa” assume-se como um movimento cívico que apela a que todos os sintrenses participem, pois com referiu Maurício Rodrigues, “Sintra é a nossa casa, e todos temos o dever de a cuidar”.












