Migração: Municípios do Algarve aderem à rede Integrar Valoriza

Integração dos migrantes é um objetivo dos Municípios do Algarve - Albufeira, Loulé, Portimão, Silves e Tavira - que agora aderiram ao projeto-piloto "Integrar Valoriza". O objetivo é garantir à população migrante uma resposta articulada e integrada.

Migração: Municípios do Algarve aderem à rede Integrar Valoriza
Migração: Municípios do Algarve aderem à rede Integrar Valoriza. Foto: Rosa Pinto/arquivo

Na última década a população migrante no Algarve tem continuado a crescer, e atualmente já tem um peso de 11,6% para 14,7%, no conjunto da população residente. À semelhança de outros territórios de acolhimento o Algarve vai sentido problemas na integração dos migrantes.

Os Municípios da Albufeira, Loulé, Portimão, Silves e Tavira, todos com um peso significativo de população migrante, juntam-se agora a outros Municípios no projeto-piloto “Integrar Valoriza”. Na assinatura dos Protocolos de Colaboração entre o Alto Comissariado para as Migrações (ACM) e os 5 Municípios esteve a Secretária de Estado para a Integração e as Migrações, Cláudia Pereira.

O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, José Apolinário, sublinhou os apoios concedidos para a constituição e funcionamento dos dez Centros Locais de Apoio e Integração de Migrantes (CLAIM) existentes na Região, bem como os resultados alcançados através dos quatro projetos integrados na 8.ª Geração do Programa Escolhas, cofinanciados pelo Programa Operacional do Algarve – CRESC Algarve 2020.

O projeto-piloto instituído através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 91/2021, de 9 de julho, tem como objetivo garantir à população migrante uma resposta articulada e integrada dos Municípios com as várias áreas governativas e demais serviços públicos, para fortalecer sinergias que permitam alcançar novos patamares de integração.

É objetivo da nova Rede Integrar Valoriza permitir uma abordagem transversal no acompanhamento de imigrantes, ao nível da habitação, do emprego, da documentação, da aprendizagem da língua portuguesa e da investigação aplicada, entre outras dimensões, permitindo igualmente melhorar o acompanhamento e apoio aos migrantes a nível interno, quando se vejam obrigados a deslocações decorrentes da dinâmica das ofertas laborais.