Mosteiro de Santa Maria de Salzedas em obras

Segunda fase da Operação Vale do Varosa arrancou uma intervenção no Mosteiro de Santa Maria de Salzedas. A Direção Regional de Cultura do Norte vai prosseguir com intervenções em vários monumentos envolvendo um investimento de 2 milhões de euros.

Mosteiro de Santa Maria de Salzedas
Mosteiro de Santa Maria de Salzedas. Foto: CC/Wikipedia

Está já a ser intervencionado, com obra de Conservação e Restauro, o teto da antiga Botica, no Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, Tarouca. Esta primeira intervenção infraestrutural marca o arranque da Operação Vale do Varosa 2, promovida pela Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN), com cofinanciamento do Programa Norte 2020, através do FEDER. Uma empreitada orçada em 26 mil euros.

A Operação Vale do Varosa 2, com um investimento total de 2 milhões de euros, vai reforçar o projeto, iniciado no anterior Quadro Comunitário, que tem “por conceito a instalação de uma Rede de Monumentos no vale homónimo, abrangendo os concelhos de Tarouca e de Lamego.”

Um conceito que a DRCN indicou ser “uma estratégia integrada a nível regional” que beneficia “de uma elevada concentração de imóveis e elementos históricos de elevado interesse turístico-cultural”, o que permite “otimizar investimentos e potenciar um desenvolvimento turístico de conjunto.”

A primeira fase, com financiamento ON2, teve início em 2009, e incluiu a recuperação parcial e abertura ao público do Mosteiro de São João de Tarouca, Mosteiro de Santa Maria de Salzedas e Convento de Santo António de Ferreirim. Todos estes imóveis históricos de enorme valor identitário, artístico e patrimonial, e de elevado potencial turístico.

Em abril de 2014 outros monumentos também vieram a juntar-se ao projeto Vale do Varosa, como foi o caso da Torre Fortificada de Ucanha e a Capela de São Pedro de Balsemão.

Nesta segunda fase, a DRCN indicou que prevê dar continuidade ao projeto consolidando, alargando e melhorando o âmbito da intervenção “através de um conjunto de ações que visam o alargamento das áreas de visita já abertas ao público; integração de novos elementos patrimoniais nos percursos de visita; e aumento da diversidade de elementos e temáticas de visita nos monumentos Mosteiro de São João de Tarouca, Mosteiro de Santa Maria de Salzedas e Convento de Santo António de Ferreirim, já integrados na rede e intervencionados na primeira fase.”

A DRCN releva o facto do alargamento da rede “através da intervenção na Ponte Fortificada de Ucanha”. Um monumento de elevado valor patrimonial que pretende salvaguardar e reabilitar, dadas as condições de “acelerada degradação”. A intervenção, para além de poder salvaguardar o Monumento Nacional único, vai melhorar as condições e qualidade da visita pelo público.