Municípios do Alto Minho reforçam equipas de sapadores florestais com novos equipamentos

Municípios do Alto Minho reforçam equipas de sapadores florestais com novos equipamentos
Municípios do Alto Minho reforçam equipas de sapadores florestais com novos equipamentos

No Alto Minho, 27 equipas de sapadores florestais vão ser dotadas de novos equipamentos para monitorização, planeamento, coordenação, avaliação e análise de riscos relacionados com incêndios rurais.

A entrega dos novos equipamentos mostra a importância dada à floresta pelos Municípios do Alto Minho e a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho). Um investimento que ascende a 42.274,01 euros do projeto “FIREPOCTEP+ – Paisaje resiliente ante los grandes incendios forestales”, que é cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do Programa INTERREG VI A Espanha–Portugal (POCTEP) 2021-2027, sendo a componente nacional do investimento suportada pelos municípios.

Os novos equipamentos são considerados fundamentais para a defesa da floresta do Alto Minho, e é esperado que contribuam para aumentar a eficácia e a eficiência das operações, reduzir o número de reacendimentos e recolher informação útil de apoio à decisão.

Os kits a entregar, através de transferência de propriedade da CIM Alto Minho, às equipas incluem tablets todo-o-terreno para recolha e gestão de informação no terreno, câmaras radiotérmicas para deteção de pontos quentes, estações meteorológicas para monitorização local das condições atmosféricas e dispositivos portáteis GPS, essenciais para a medição precisa das áreas ardidas.

Este investimento que envolve a CIM Alto Minho e os respetivos municípios associados pretende reforçar os recursos para a segurança, a proteção civil e a gestão ativa da paisagem, valorizando o papel estratégico dos sapadores florestais na defesa do território e na mitigação dos riscos associados às alterações climáticas.

O projeto FIREPOCTEP+ integra parceiros de Portugal e Espanha e tem como objetivo procurar melhorar a prevenção, a interoperabilidade e a capacitação operativa e social face aos grandes incêndios florestais, através de investimentos inovadores, da partilha de conhecimento e da cooperação transfronteiriça.