Para Ossanda Líber o resultado eleitoral nos Açores é uma rejeição ao socialismo

Os votos na direita não garantirão a estabilidade nos Açores. Esta é a opinião da líder do partido Nova Direita. Ossanda Líber refere a Nova Direita é a única força política capaz de dialogar, fazer pontes e viabilizar a direita enquanto governo.

Ossanda Líber. Foto: DR

Para Ossanda Líber, líder do partido Nova Direita (ND) o resultado eleitoral nos Açores deste domingo é, além de uma rejeição clara dos açorianos ao socialismo, incompatível com estabilidade governativa e democrática no arquipélago açoriano.

O posicionamento dos líderes do PSD e CHEGA ao longo das últimas semanas, leva Ossanda Líber a concluir que “tudo leva a crer que os votos da direita não garantirão a estabilidade que os açorianos necessitam, sendo certo que a direita atual não se configura como uma solução estável e duradoura para os Açores e para o resto do país, porque os eleitores têm receio das atitudes mais extremistas do Chega” e não se reveem na “falta de coragem que tem sido manifestada pelo PSD”.

Para a líder do ND a situação nos Açores pode ter um potencial paralelismo entre o cenário pós-eleitoral das eleições deste domingo e o que sucederá, se a direita não se entender até às próximas eleições, a terem lugar no dia 10 de março.

Assim, Ossanda Líber considera que o “espectro político da direita apresenta falhas e lacunas relevantes que se não forem resolvidas podem deixar-nos numa posição igualmente delicada, já que como está, inspira pouca confiança“, Uma condição que pode que o surgimento do partido Nova Direita assegura a viabilização de uma viragem à direita.

Para isso é importante “não haver tempo para tricas e golpadas partidárias” assegura Ossanda Líber. O que está a suceder nos Açores era previsível afirma a líder do ND. E avisa: “se o PSD e o CH não acompanharem as propostas do ND, a única força política capaz de dialogar, fazer pontes e viabilizar a direita enquanto governo, vão impedir e a boicotar a estabilidade política de que o país tanto precisa, quando em março for a votos “, conclui Ossanda Líber.