Procissão da Nossa Senhora da Saúde leva povo de Lisboa ao Martin Moniz

A Praça Martim Moniz, em Lisboa, encheu hoje de gente para participar na Procissão de Nossa Senhora da Saúde. Depois sair da igreja no Martim Moniz a imagem de Nossa Senhora da Saúde percorreu algumas das ruas sempre acompanhada pela população.

Procissão da Nossa Senhora da Saúde leva povo de Lisboa ao Martin Moniz
Procissão da Nossa Senhora da Saúde leva povo de Lisboa ao Martin Moniz. Foto: © Rosa Pinto

A Procissão da Nossa Senhora da Saúde incorporou, para além da imagem da Senhora da Saúde as imagens de Santa Bárbara, Santo António, S. Sebastião e São Jorge. A Procissão, organizada atualmente pela Real Irmandade de Nossa Senhora da Saúde e de São Sebastião, é a mais antiga da cidade de Lisboa, que remonta a 1570, para dar graças pela paragem do surto de peste que dizimou milhares de pessoas.

D. Rui Valério, bispo das Forças Amadas, que presidiu às cerimónias, na homilia, no final da procissão disse: “Em nome de todos, um hino de louvor e gratidão porque tal como hoje” Nossa Senhora da Saúde “aceitou a nossa companhia assim Ela aceite caminhar sempre connosco ao longo dos caminhos da vida”.

“Esta manifestação de fé e de gratidão pela proteção que concedeste a Lisboa, desde sempre, foi assumida pelas nossas Forças Armadas e Forças de Segurança é um maravilhoso testemunho de quanta humanidade e confiança preside ao desempenho da sua missão de defender e proteger Portugal e os portugueses, mas revela também até que ponto as nossas Forças Armadas e Forças de Segurança estão dispostas a ir, e o que estão dispostas a fazer para garantir a defesa e a segurança dos cidadãos de Portugal”.

O bispo das Forças Amadas, na sua homilia, continuou referindo: “Se necessário for estão dispostos a solicitar ao Céu ajuda e proteção junto de Vós Senhora da Saúde. Reconheçamos pois o quão imensa é a dádiva das nossas Forças Armadas e Forças de Segurança a Portugal e aos portugueses. Recordemos neste momento todas e todos eles com particular enfoque os que estão em nome de Portugal a servir em terras ou mares estrangeiros”.