Procissão de Nossa Senhora da Saúde em Lisboa

Procissão de Nossa Senhora da Saúde realizou-se no dia 7 de maio, em Lisboa. A mais antiga procissão da capital foi presidida pelo Bispo de Forças Armadas e de Segurança, D. Manuel Linda, e nela participou o Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República.

Procissão de Nossa Senhora da Saúde em Lisboa
Procissão de Nossa Senhora da Saúde em Lisboa. Foto: Rosa Pinto

A mais antiga procissão de Lisboa, que é dedicada a Nossa Senhora da Saúde, realizou-se ontem, dia 7 de maio. O culto a Nossa Senhora da Saúde é anterior ao século XVI, mas a procissão em honra de Nossa Senhora, tal como chegou aos nossos dias, realizou-se pela primeira vez em 1570 na Mouraria. Numa época em que a população de Lisboa estava a ser dizimada devido à peste.

Depois de alguns anos, que não foi realizada, a procissão foi novamente retomada a partir de 1981, percorrendo basicamente as mesmas ruas junto Capelinha da Nossa Senhora da Saúde, ou seja, do Martin Moniz, Rua do Benformoso, Largo do Intendente Pina Manique, Travessa do Cidadão Gonçalves, Avenida Almirante Reis, Rua da Palma, Praça Martim Moniz, Rua D. Duarte, Praça da Figueira, Rua dos Condes de Monsanto, Poço do Borratem e Rua do Arco do Marquês de Alegrete, e novamente Martin Moniz.

A Procissão destaca-se pela forte presença dos três ramos das Forças Armadas, da Guarda Nacional Republica e da Polícia de Segurança Pública, incorporando as três bandas: do Exército, Marinha e Força Aérea.

Na Procissão de Nossa Senhora da Saúde de este ano participou Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, tal como já o tinha feito o ano anterior, o Ministro da Defesa Nacional, Azevedo Lopes, o Chefe do Estado Maior das Forças Armadas os chefes dos ramos das forças armadas, o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina e a Presidente do CDS e candidata à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, Assunção Cristas.

Ao longo do percurso foram muitas as pessoas que participaram na Procissão demonstrando devoção e outros a quem chamou a atenção a manifestação religiosa, foi o caso das comunidades de origem estrangeira que habitam o bairro e dos turistas que visitavam a cidade. As características da procissão não deixou muitos indiferentes, dado que se trata, para além de uma manifestação de fé católica, uma substantiva parte da cultura dos portugueses e sobretudo dos lisboetas.