Projeto para Alto do Restelo de habitação acessível vai ter mais espaço verde

Câmara Municipal de Lisboa revê projeto de habitação acessível para Alto do Restelo alargando corredor verde, para ser uma clara extensão do Parque dos Moinhos de Santana. A área de construção diminui para reduzir o impacto do projeto.

Projeto para Alto do Restelo de habitação acessível vai ter mais espaço verde
Projeto para Alto do Restelo de habitação acessível vai ter mais espaço verde. Foto: Rosa Pinto

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) indica que o projeto de habitação acessível do Alto do Restelo vai ser discutido novamente, no mês de dezembro, em reunião de CML. A revisão do projeto vai incluir o contributo da segunda fase da participação pública.

A segunda discussão pública contou com quase 400 participações escritas. Um número que, para a CML, é expressivo a demonstrar a importância de encontrar uma solução adaptada às necessidades e preocupações da população.

Na primeira discussão pública houve mais de mil participações o que levou a uma revisão do projeto de loteamento que diminuiu de forma significativa a altura e o impacto visual dos edifícios mais altos.

Na segunda discussão pública, que teve como base um projeto com menor volume, os participantes expressaram a necessidade de garantir que o loteamento assume um papel central na manutenção do corredor verde de Monsanto, e que os espaços verdes serão uma parte fundamental do projeto, dá a conhecer a CML.

A CML refere que “tendo em conta a ponderação que foi feita destes contributos, o projeto está a ser ajustado”. A nova revisão “procurará dar resposta às questões mais importantes identificadas na segunda discussão pública”. Assim, “nesta nova versão será alargado o corredor verde, para ser uma clara extensão do Parque dos Moinhos de Santana, e criado um espaço verde de dimensão generosa no centro do loteamento. Será também diminuída a área de construção, reduzindo o impacto do projeto”.

A nova revisão do projeto, indica a CML, vai permitir “que o projeto passe a ter em conta as atuais exigências nacionais para projetos de habitação a custos acessíveis, nomeadamente as definidas pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).”