Reitores defendem que estudantes continuem presencialmente nas Universidades

Em tempo de pandemia as Universidades conseguiram compatibilizar funcionamento presencial e segurança nas respetivas comunidades académicas, indicam os Reitores. E defendem que os estudantes devem continuar presencialmente nas Universidades.

Reitores defendem que estudantes continuem presencialmente nas Universidades
Reitores defendem que estudantes continuem presencialmente nas Universidades. Foto: © Rosa Pinto/arquivo

Os Reitores do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) consideram que o risco de contágio COVID-19 nas comunidades académicas pode ser considerado controlado. Um controlo que no entender do CRUP que é “devido às medidas de contenção que tomaram ao longo de 2020 e à forma como conseguiram compatibilizar funcionamento presencial e segurança nas respetivas comunidades.”

O CRUP indicou que “em consequência da experiência adquirida e das medidas tomadas desde o início da crise, o nível de risco e o grau de preparação das Instituições de Ensino Superior face à pandemia tem provado ser fundamentadamente distinto do que se regista noutros setores da sociedade.”

Os estudantes do ensino superior encontram-se no período em curso e de os calendários académicos a entrar no processo de avaliação, e por isso a atividade letiva presencial nas Universidades. Uma fase crítica do percurso académico dos estudantes, “mas em que o risco de contágio não é, de forma alguma, superior.”

O CRUP lembrou também “o nível de risco existente nas Universidades, a forma como estas instituições têm combatido e lidado com o risco pandémico, bem como a importância de se manterem as avaliações presenciais, incluindo em áreas em que a presencialidade é indispensável”, e por isso “considera que a atividade letiva e avaliativa deva continuar para já presencial.”

No entanto, o CRUP indicou que está “atento a uma realidade altamente variável”, e que “continuará a seguir de perto a situação e manifesta a sua total disponibilidade para ajustar as medidas que preconiza em função do que a situação vier a exigir.”