Sarampo: o surto epidémico não é inesperado

Jovem de 17 anos com sarampo, internada no Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, faleceu esta manhã, 19 de abril. Atualmente há 21 casos de sarampo confirmados e o atual “surto epidémico de sarampo não era inesperado”.

Sarampo: o surto epidémico não é inesperado
Sarampo: o surto epidémico não é inesperado. Foto: TVEuropa

Uma jovem de 17 anos que tinha sido internada no Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, com sarampo, faleceu esta manhã, 19 de abril. A Jovem não tinha sido vacinada e terá sido contagiada por um bebé de 13 meses com o sarampo.

O Diretor-Geral da Saúde, Francisco George, indicou que as vacinas estão disponíveis e “as crianças devem ser imunizadas”. A vacinação é o método mais eficaz de proteção das crianças e os pais devem ter em conta esse facto. “Todas as crianças que completem 12 meses de idade têm vacinas disponíveis”, e o país tem “uma reserva de 200 mil doses que podem ser utilizadas”.

O sarampo ressurgiu na Europa e em maior dimensão em Itália. Portugal veio agora a ser confrontado com o surgimento da doença, havendo até agora 21 casos confirmados.

Francisco George indicou que se trata de uma doença contagiosa e que diminuir e parar o contágio é responsabilidade de todos, em especial dos pais através da vacinação das crianças.

Quem possui mais de 40 anos deverá estar já imunizado dado que ao longo da vida teve contacto com a doença e adquiriu essa imunidade, as pessoas com menos de 40 anos também se encontram em princípio imunizadas dado que já foram abrangidas pelo programa de vacinação.

O Ministro da Saúde referiu que vão ser tomadas medidas que garantam uma maior informação sobre o assunto, no entanto, chama a tensão que atualmente não há barreiras físicas entre países e que dada a cada vez maior mobilidade das pessoas as situações não são de todo inesperadas. A situação está ser acompanhada pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC, sigla em inglês) e pela Comissão Europeia.