Sonorgás expande rede de gás no norte do país com 29 M€ do BEI

Empréstimo de 29 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento (BEI) à Sonorgás, no âmbito do Plano Juncker, vai financiar o alargamento da distribuição de gás no norte de Portugal.

Gás natural doméstico
Gás natural doméstico. Foto: Rosa Pinto

O Plano Juncker garantiu um contrato de empréstimo no valor de 29 milhões de euros entre o Banco Europeu de Investimento (BEI) e a Sonorgás, fornecedora e operadora de uma rede de distribuição de gás natural.

O contrato de financiamento tem como objetivo permitir à Sonorgás expandir as suas redes de distribuição de gás para novas áreas no norte de Portugal, e assim melhorar a segurança do fornecimento de energia e contribuir para o crescimento económico e para a criação de emprego na região.

O projeto vai permitir a localidades no norte do país ter também acesso a gás natural. Durante o processo de implementação é esperado que sejam empregues mais de 900 pessoas e no final a rede venha a criar 40 novos postos de trabalho qualificados e permanentes.

O acordo de financiamento foi possível devido ao apoio do Fundo Europeu de Investimentos Estratégicos que é “o pilar central do Plano de Investimento para a Europa, designado por Plano Juncker”.

Na cerimónia de assinatura do contrato com a Sonorgás, o vice-presidente do BEI, Román Escolano, afirmou: “O crescimento económico e a criação de emprego estão entre as prioridades do BEI e o acordo de hoje contribuirá para promover a coesão social, económica e territorial em Portugal.”

O responsável do BEI referiu ainda que “a expansão da rede de gás natural no norte de Portugal irá ter um impacto positivo na vida de muitos cidadãos portugueses e irá trazer benefícios ambientais ao melhorar o acesso a fontes de energia mais limpas e seguras “.

Para Carlos Moedas, Comissário Europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, “este acordo vai criar emprego, impulsionar a economia local, melhorar a segurança energética e beneficiar o ambiente.”

O Comissário esclareceu, também, que os objetivos que se pretendem atingir com o empréstimo são precisamente “os objetivos do Plano Juncker do qual Portugal tem beneficiado. Já foram aprovadas em Portugal operações num valor superior a 1,2 mil milhões de euros e espera-se que essas operações gerem cerca de 4 mil milhões de euros em investimento.”

Para Nuno Afonso Moreira, CEO da Sonorgás, “este é um investimento que terá um impacto ambiental positivo, proporcionará uma melhor qualidade de vida a milhares de famílias e gerará desenvolvimento na região norte de Portugal.”

O CEO da Sonorgás referiu ainda que “este é um investimento estratégico para a Sonorgás”, que permitirá tornar o território do norte do país “mais atrativo e competitivo, permitindo que novas indústrias prosperem e, consequentemente, impulsionem a criação de novos empregos.”