Subsídio Municipal de Arrendamento com candidaturas abertas em Lisboa

Câmara Municipal de Lisboa abre procedimento para apresentação de candidaturas ao Subsídio Municipal ao Arrendamento Acessível, até 9 de março. O limite mínimo do rendimento global dos agregados familiares é reduzido para 6.000 euros.

Subsídio Municipal de Arrendamento com candidaturas abertas em Lisboa
Subsídio Municipal de Arrendamento com candidaturas abertas em Lisboa. Foto: Rosa Pinto

As candidaturas ao Subsídio Municipal ao Arrendamento Acessível à Câmara Municipal de Lisboa já podem ser apresentadas até 9 de março de 2024. O apoio é destinado a famílias e profissionais deslocados no pagamento das suas rendas habitacionais.

As candidaturas devem ser apresentadas através da Plataforma Habitar Lisboa, sendo que, o apoio destina-se a quem despende 30% do seu rendimento, ou mais, com a renda mensal de uma habitação arrendada no mercado privado. Para esta candidatura o limite mínimo do rendimento global dos agregados familiares foi reduzido para 6.000 euros, em vez dos 9.870 que estava em vigor, alargando assim o universo de possíveis beneficiários.

“Estamos a realizar um esforço sem precedentes para dar respostas aos graves problemas de habitação com que nos confrontamos na cidade, com medidas concretas e diversificadas. Temos procurado por todas as formas agilizar essas respostas, com a construção de novas casas, a reabilitação e a disponibilização das habitações municipais – incluindo muitas que estavam fechadas quando iniciámos o mandato – e o reforço do programa de apoio à renda”, afirma o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, citado em comunicado da autarquia lisboeta.

“Baixámos o valor de acesso ao Subsídio Municipal ao Arrendamento Acessível para permitir que pessoas que até aqui não reuniam os critérios para aceder a este programa possam agora ser abrangidas e beneficiar de um apoio mensal no pagamento da sua renda”, explica ainda, Carlos Moedas.

“Atualmente já apoiamos mil famílias e profissionais deslocados que desempenham funções absolutamente fundamentais na nossa cidade através deste programa, ao qual consagrámos 1,5 milhões de euros em 2023, e queremos ir mais longe, ajudando o maior número possível de pessoas que não conseguem encontrar soluções habitacionais de acordo com os seus rendimentos”, conclui o presidente da Câmara Municipal de Lisboa.