
Na África do Sul, na primeira Cimeira do G20 em África, o Presidente do Conselho Europeu, António Costa, afirmou, no seu discurso, o apoio ao multilateralismo e a defesa da ordem internacional baseada em regras.
Pronunciando-se sobre o tema do primeiro painel da Cimeira, António Costa, referiu que “a economia global tem apresentado um desempenho melhor do que o esperado”, mas as economias tem sido submetidas a testes de stress insustentáveis, nomeadamente “a tensões comerciais unilaterais e injustificadas e a interrupções provocadas pelo homem nas cadeias de abastecimento globais.”
Mas, afirmou o Presidente do Conselho Europeu, a situação a que foi submetida a economia foi devido “a tendências destrutivas que não fomos capazes, ou não quisemos, conter”, como sejam: “as guerras ilegais e injustificadas, como a invasão russa da Ucrânia; eventos climáticos extremos impulsionados pelas mudanças climáticas ou altos níveis de endividamento que perpetuam as desigualdades.”
Para além dos motivos apontados, o líder europeu, também afirmou “o peso da dívida impede os países em desenvolvimento de investirem no seu próprio futuro”, e por isso, tendo em conta que “3,4 mil milhões de pessoas vivem em países que gastam mais com juros da dívida do que com saúde ou educação”, indicou: “Precisamos reduzir os altos custos do serviço da dívida que muitos países em desenvolvimento enfrentam. E precisamos aumentar a transparência da dívida por parte de todos os agentes envolvidos”.













