TEVA doa comprimidos de Hidroxicloroquina ao SNS para combater a COVID-19

Farmacêutica TEVA doa ao Ministério da Saúde 50 mil comprimidos de hidroxicloroquina para combater a COVID-19. O medicamento está a ser usado em testes contra a infeção por SARS-CoV-2.

TEVA doa comprimidos de Hidroxicloroquina ao SNS para combater a COVID-19
TEVA doa comprimidos de Hidroxicloroquina ao SNS para combater a COVID-19. Marta González Casal - General Manager, Teva Portugal. Foto: DR

A TEVA Portugal anunciou a doação de 50 mil comprimidos de hidroxicloroquina ao Ministério da Saúde para apoio no combate à pandemia de COVID-19 pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS). Uma entrega feita no Laboratório Militar. A farmacêutica referiu que apesar do medicamento não ser comercializado em Portugal pela TEVA, o mesmo foi importado de outro mercado da União Europeia para poder assim colaborar na resposta a atual pandemia.

A farmacêutica indicou ainda que “para dar resposta à procura urgente do medicamento, e para que seja alvo de testes relacionados com o tratamento do COVID-19, está também a reforçar todos os processos possíveis para obter maiores quantidades de produto para que possa ser usado em ensaios clínicos relevantes”.

“O sulfato de hidroxicloroquina, fabricada pela TEVA, está aprovado para o tratamento da malária, lúpus eritematoso e artrite reumatoide. Embora o medicamento ainda não esteja aprovado para uso no tratamento do COVID-19, a sua eficácia contra o SARS-CoV-2, a causa do coronavírus, está atualmente a ser alvo de investigação”, esclareceu a Farmacêutica em Portugal.

“A companhia também está a avaliar o fornecimento global de hidroxicloroquina e cloroquina para determinar se existem oportunidades adicionais de fornecimento e acesso aos doentes” acrescentou a TEVA Portugal.

A TEVA informou ainda que está a investigar, de forma ativa, a sua vasta gama de produtos para conseguir concluir e anunciar novas ajudas ou medicamentos que possam dar resposta à necessidade aguda e substancial durante a crise do COVID-19.

A farmacêutica referiu que está a seguir as recomendações das organizações oficiais, colocando a segurança e o bem-estar dos seus trabalhadores e famílias em primeiro lugar, mantendo as suas atividades com o melhor desempenho possível, e que mantém “o compromisso com o fornecimento contínuo de medicamentos de alta qualidade para aqueles que mais precisam”.