UC atribui Honoris Causa ao Presidente da Comissão Europeia

Universidade de Coimbra (UC) atribui ao Presidente da Comissão Europeia o grau de Doutor Honoris Causa. A distinção a Jean-Claude Juncker é justificada pela sua importante dedicação à Europa, e ao mesmo tempo reafirmar o apoio da UC à União Europeia.

Universidade de Coimbra
Universidade de Coimbra. Foto: Rosa Pinto

O Presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, é distinguido com o grau de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Coimbra, uma distinção proposta pela Faculdade de Direito da Universidade, a ter lugar em cerimónia no 31 de outubro, na UC.

Para João Gabriel Silva, reitor da UC, ao “distinguir o Presidente da Comissão Europeia permite reafirmar o nosso apoio à União Europeia, como espaço de cooperação que trouxe à Europa um período de paz e prosperidade sem precedentes na história, que é essencial que continue, apesar de um preocupante renascimento de nacionalismos populistas que importa combater.”

Na cerimónia de atribuição do grau de Doutor, a apresentação de Jean-Claude Juncker é feita por Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, e os elogios do distinguido por Fernando Alves Correia, professor catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (FDUC), ao Jorge Coutinho de Abreu, também professor da FDUC, cabe os elogios ao apresentante.

A FDUC justifica a proposta de distinção de Jean-Claude Juncker, dado que este “possui uma carreira política relevante, tendo desempenhado, desde cedo, as mais elevadas funções na vida política do Grão-Ducado do Luxemburgo, país de onde é originário”.

Para a FDUC, referida em comunicado da UC, a atividade política de Jean-Claude Juncker “tem-se destacado pela importância dedicada à Europa” e acrescenta que “enquanto Primeiro-Ministro do Luxemburgo, e em consequência da longevidade dos seus gabinetes, assumiu, por duas vezes, a presidência do Conselho das Comunidades Europeias (em 1997 e em 2005). Por outro lado, enquanto presidente em exercício do Conselho de Assuntos Económicos e Financeiros, Juncker revelou-se como um dos obreiros do Tratado de Maastricht, que teve o privilégio de assinar em 1992”.