A União Europeia (UE) e Singapura estão a debater no âmbito do Conselho de Parceria Digital, em Bruxelas, uma cooperação numa série de domínios digitais, incluindo a inteligência artificial (IA) e a cibersegurança. Além disso UE e Singapura indicaram que pretendem reforçar a competitividade, promover a inovação e moldar as regras e normas digitais.
O Conselho de Parceria Digital que está a ser copresidido pela vice-presidente executiva da Comissão Europeia responsável pela Soberania Tecnológica, Segurança e Democracia, Henna Virkkunen, e pela ministra do Desenvolvimento Digital e da Informação de Singapura, Josephine Teo, alinhou os domínios prioritários de cooperação com o panorama atual.
O Conselho de Parceria Digital debateu, nomeadamente, domínios de colaboração futura em:
■ Inteligência artificial: assumindo a importância do acordo administrativo sobre a colaboração na segurança da IA e debateu futuros intercâmbios sobre modelos linguísticos de IA, como o Consórcio para uma Infraestrutura Digital Europeia da Aliança para as Tecnologias da Linguagem (ALT-EDIC) da UE e o Sea-Lion de Singapura.
■ Segurança em linha e combate às burlas: assegurar uma abordagem em conjunto aos riscos decorrentes das plataformas em linha, continuar a trocar pontos de vista sobre a melhor forma de proteger os consumidores e na proteção e capacitação dos menores em linha, incluindo o potencial das ferramentas de verificação da idade.
■ Serviços de confiança: explorar casos de utilização interoperáveis transfronteiras para credenciais verificáveis, como os sistemas de identidade digital existentes.
■ Cibersegurança: prosseguir a cooperação para garantir que ambas as partes disponham de um mercado ciber-resiliente, salientando a importância da ação bilateral e multilateral e reconhecendo o valor da avaliação constante dos riscos de cibersegurança.
■ Dados: abordando o papel da cooperação mútua na promoção dos fluxos de dados e na análise da forma de os alargar, e explorar uma eventual cooperação em espaços de dados.
■ Semicondutores e quânticos: abordar a investigação colaborativa, nomeadamente através do quadro de investigação do Horizonte, e acolher favoravelmente os investimentos transfronteiriços no ecossistema dos semicondutores.











