
A União Europeia (UE) está a mobilizar apoio de emergência de resposta ao surto do vírus Ébola que a República Democrática do Congo declarou, através do Ministério da Saúde, a 4 de setembro de 2025. Até agora, foram relatadas 42 mortes imputadas ao vírus em 64 casos confirmados. Um surto que tem uma taxa de mortalidade de cerca de 66%.
A Comissão Europeia indicou que as prioridades mais urgentes no terreno são as ações para conter a propagação do vírus. Ações que envolvem o acesso a áreas extremamente remotas e a prestação de cuidados médicos por especialistas com formação em equipamento específico para o Ébola.
O Centro de Coordenação de Resposta a Emergências da União Europeia mobilizou um diversificado pacote de resposta, incluindo:
■ O envio de um helicóptero especialmente equipado no âmbito da operação de Voo Aéreo Humanitário da UE;
■ A instalação temporária de um escritório e alojamento na província de Bulape, a mais afetada, para acolher 36 especialistas de saúde durante três meses;
■ 1,8 Milhões de euros de financiamento humanitário de emergência para reforçar a primeira resposta no terreno por parte dos parceiros humanitários.
Neste caso, o Gabinete de Ajuda Humanitária da EU, em Kinshasa, está a acompanhar de perto os desenvolvimentos e a manter contacto com os seus parceiros humanitários no terreno para garantir uma resposta rápida em caso de novos casos de ébola.
A Autoridade de Preparação e Resposta a Emergências Sanitárias (HERA, sigla em inglês) da UE deu prioridade ao combate a vírus mortais como o Ébola e o Marburg. Em 2023, a HERA assinou um contrato de 7,4 milhões de euros com a Organização Mundial de Saúde (OMS) para apoiar ensaios clínicos para o desenvolvimento de novas vacinas e tratamentos. Através do Horizonte Europa, a HERA está a apoiar vários projetos no valor de 36 milhões de euros para desenvolver terapêuticas em fase inicial e diagnósticos rápidos, estando a ser consideradas mais contramedidas médicas.













