Universidades de Aveiro, Nova de Lisboa e do Minho estão no ranking das melhores 150 do mundo

O ranking Times Higher Education (THE) 150 Under 50 2016, posicionou as Universidades de Aveiro, Nova de Lisboa e Minho no grupo das 150 melhores universidades em todo o mundo, com menos de 50 anos.

Edifício da Universidade do Minho
Edifício da Reitoria da Universidade do Minho, Foto de Rosa Pinto

Este ranking pretende chamar a atenção para um novo grupo de instituições universitárias que, num curto período de tempo, atingiram um nível global de excelência nas áreas de ensino, investigação, inovação e internacionalização.

O ranking da Times Higher Education de 2016, que utilizou pela primeira vez uma parceria com a Elsevier, mantem posicionadas as três Universidades portuguesas, no entanto, verifica-se que todas desceram no ranking em relação ao ano de 2015. Com a Universidade de Aveiro a passar da posição 69, em 2015, para a posição 83, em 2016. A Universidade Nova de Lisboa passou da posição 89, em 2015, para uma posição superior a 100 em 2016, e a Universidade do Minho passou de 64, em 2015, para posição superior a 100 em 2016.

Todas as três Universidades – Aveiro, Nova de Lisboa e Minho – verificaram entre a avaliação de 2015 para a de 2016 uma diminuição significativa na pontuação referente a citações e um aumento da pontuação referente a Investigação.

O ranking é liderado pela École Polytechnique Fédérale de Lausanne, na Suíça, estando na segunda posição a Nanyang Technological University, de Singapura, e na terceira posição encontra-se a Hong Kong University of Science and Technology, de Hong Kong.

É visível a concorrência das Universidades asiáticas, no entanto a École Polytechnique Fédérale de Lausanne, na Suíça, manteve o primeiro lugar, e a Nanyang Technological University, pela primeira vez, sobe para uma posição cimeira tornando-se a melhor Universidade da Ásia.

A Austrália é o país com mais universidades no ranking, ao todo 16, sendo que metade se situa nas 50 melhores posições. Mas é o Reino Unido o país é que possui a melhor posição no ranking.

Bertil Andersson, presidente da Nanyang Technological University, indicou que o sucesso se deve aos esforços para atrair os melhores investigadores e à introdução de abordagens inovadoras no ensino, misturando as boas práticas ocidentais com as orientais. Com a introdução da língua inglesa no ensino foi mais fácil atrair docentes de outros países para colaborarem com a Nanyang Technological University.