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“Esta guerra regista diariamente um número impressionante e inaceitável de vítimas civis”, disse o Secretário-Geral da ONU. Hospitais, escolas e abrigos da ONU e edifícios residenciais continuam a ser bombardeados pelas forças israelitas, na Faixa de Gaza.

Militares israelitas ordenam evacuação total do hospital Al-Shifa. No norte de Gaza, escolas com refugiados internos, bombardeadas, com dezenas de mortes e feridos. Bombardeados diversos edifícios no sul de Gaza, com dezenas de mortes e feridos.

Não há água potável, alimentos, comunicações ou qualquer combustível, em Gaza. Os esgotos invadem as ruas e as doenças galopam. Um cenário onde as Agências das Nações Unidas dizem nada poderem fazer senão apelar a trégua humanitária.

A retórica de desumanização no conflito, em Gaza, é preocupante, e lembra os piores momentos da história, disse a vice-comissária da Agência das Nações Unidas UNRWA, em declarações perante a Assembleia Geral da ONU.

Pesados ataques aéreos, bombardeamentos e combates continuam em toda a Faixa de Gaza. Agências das Nações Unidas não podem distribuir qualquer ajuda humanitária por falta de combustível. Em toda a Faixa de Gaza deixou de haver comunicações.

Em Gaza, hospitais deixam de funcionar. Não há saneamento. As doenças estão a progredir. Mortos a enterrar em vala comum. Já não há resgate de feridos e recolha de vítimas mortas. Não há água nem pão. Nações Unidas já não podem distribuir ajuda alimentar.

Em Hospital no norte de Gaza corpos de cerca de 100 vítimas estão em decomposição. Destruição dos serviços médicos mata crianças em incubadoras, doentes e feridos. Instalações humanitárias bombardeadas e número de vítimas indeterminado.

Militares israelitas bombardeiam Hospital Shifa, no norte de Gaza, e alegam que grupos armados operam um complexo militar dentro e debaixo do hospital. Administração do Hospital nega e apela a uma investigação independente.

Ataques aéreos atingem Hospital Infantil An Naser e Hospital psiquiátrico. Profissionais de saúde forçados a abandonar doentes internados. Hospital Al Quds sem energia fecha cirúrgicas, entrega de oxigénio e ressonância magnética. A morte invade Gaza.

No norte de Gaza hospitais deixam de funcionar. População não possui água, comunicações, alimentos, combustível, eletricidade e medicamentos. Na cidade de Gaza Escola da ONU, com milhares de pessoas refugiadas, é bombardeada. Há dezenas de mortos.