Ministro da Educação ouve alunos sobre o que aprendem e como aprendem

Ministério da Educação reúne, em Leiria, a 4 de novembro, alunos do Ensino Básico e Secundário para conhecer o que pensam sobre o currículo e as aprendizagens. O Ministro Tiago Brandão Rodrigues será o moderador na conferência ‘A Voz dos Alunos’.

Ministro da Educação ouve alunos sobre o que aprendem e como aprendem
Ministro da Educação ouve alunos sobre o que aprendem e como aprendem. Foto: Rosa Pinto

Na Escola Secundária de Francisco Rodrigues Lobo, em Leiria, mais de cem alunos de todas as idades e de todos os níveis e ciclos de ensino, de várias escolas do país, debatem, em sessões de trabalho, um conjunto de questões referentes aos conteúdos que lhe são lecionados, técnicas e métodos pedagógicos usados, caraterísticas e qualidades dos professores que determinam maior ou menor sucesso na aprendizagem, o conhecimento adquirido e como é utilizado, e ainda uma visão da escola como espaço de aprendizagem e de vivência.

Os alunos, divididos em cinco grupos, 1.º ciclo, 2.º ciclo, 3.º ciclo, secundário (Científico-Humanístico e Profissional) e pós-secundário (alunos que estão a frequentar o Ensino Superior), respondem a 6 questões chave: O que aprendemos? Como aprendemos melhor? O que distingue os professores que constituem referências para nós? O que retemos do que aprendemos? Como utilizamos o que aprendemos? O que (não) mudaríamos na escola?

Os resultados são apresentados pelos alunos na conferência ‘A Voz dos Alunos’ moderada pelo Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, no Instituto Politécnico de Leiria.

A iniciativa de ouvir os alunos sobre as temáticas ligadas aos conteúdos e aos métodos pedagógicos, refere o Ministério da Educação, em nota à imprensa, insere-se “no âmbito de uma ampla discussão pública sobre o currículo escolar, no quadro da necessidade de definição de um perfil de saída para a escolaridade obrigatória alargada a 12 anos e da promoção de flexibilização na gestão curricular”.

O Ministério da Educação indica que está em curso “a preparação da flexibilização da gestão curricular” e que o trabalho “tem vindo a ser preparado e construído ao longo dos últimos meses, através de um debate e auscultação de diferentes atores”, desde um inquérito aos professores, recurso a estudos e pareceres, comparações no espaço da OCDE e debates e participações em conferencias nacionais e internacionais.