A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen e o Presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, terão chegado a um acordo político sobre Acordo de Parceria Económica Abrangente (CEPA), abrindo espaço para que as negociações sejam conduzidas com sucesso até setembro de 2025 pelo Comissário Europeia, Maroš Šefčovič, e pelo Ministro Coordenador da Indonésia, Airlangga Hartarto.
“A Europa e a Indonésia estão a escolher um caminho de abertura, parceria e prosperidade partilhada. O acordo abrirá novos mercados e criará mais oportunidades para os nossos negócios. Ajudará também a fortalecer as cadeias de abastecimento de matérias-primas essenciais para a indústria europeia de tecnologias limpas e siderurgia. Aguardo agora a sua rápida conclusão”, afirmou Ursula von der Leyen.
Também o Presidente da República da Indonésia, Prabowo Subianto, afirmou: “Este é um momento importante. Após muitos anos de trabalho árduo, concordámos em avançar. Para a Indonésia, o CEPA não se trata apenas de comércio, mas também de justiça, respeito e da construção conjunta de um futuro sólido. O acordo deverá apoiar os nossos esforços para desenvolver as nossas indústrias, criar emprego e fortalecer os nossos objetivos de desenvolvimento sustentável. Estamos prontos para o finalizar em breve, de uma forma que beneficie ambos os nossos povos.”
Trata-se de um acordo abrangente, prospetivo e considerado mutuamente benéfico para a União Europeia e para a Indonésia, que irá promover o comércio e o investimento, fomentará o crescimento inclusivo e sustentável e aumentará a resiliência das cadeias de abastecimento. O CEPA irá apoiar a cooperação em matérias-primas essenciais, que são consideradas vitais para os interesses estratégicos e a competitividade industrial da União Europeia (UE) e da Indonésia.
Para um sucesso na cooperação entre UE e a Indonésia, a Comissão Europeia adotou uma decisão de cascata de vistos para a Indonésia, garantindo um acesso muito mais rápido e fácil aos vistos de entradas múltiplas.
Ambos os líderes enfatizaram o compromisso em promover ainda mais uma transição para uma energia limpa que não deixe ninguém para trás, e o apoio de ambos a uma ordem internacional baseada em regras.














