O Conselho da União Europeia (UE) impôs, hoje, 15 de julho, sanções contra oito pessoas e uma entidade. As pessoas por, no entender da EU, serem responsáveis por cometer graves violações e abusos de direitos humanos em nome de órgãos estatais iranianos fora do Irão, em particular execuções e assassinatos extrajudiciais, sumários e arbitrários, bem como desaparecimentos forçados de pessoas consideradas opositoras ou críticas às ações ou políticas da República Islâmica do Irão.
O Conselho da UE também colocou na lista de sanções a Rede Zindashti, um grupo classificado pela UE como criminoso ligado ao Ministério de Inteligência e Segurança do Irão que terá realizado vários atos de repressão transnacional, incluindo assassinatos de dissidentes iranianos e pessoas críticas às ações ou políticas da República Islâmica do Irão.
Entre as pessoas a que foram aplicadas sanções estão o chefe da Zindashti Network, Naji Ibrahim Sharifi-Zindashti, que é considerado como narcotraficante iraniano e chefe do crime organizado – e alguns de seus associados criminosos: Abdulvahap Kocak, Ali Esfanjani, Ali Kocak, Ekrem Oztunc e Nihat Asan, que são considerados envolvidos – entre outros – nos assassinatos do dissidente iraniano Mas’ud Molavi Vardanjani e do proprietário da iraniana Gem TV, Saeed Karimian.
O Conselho da UE também tem como alvo Mohammed Ansari, líder da Unidade 840 da Força Quds do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), que, indica, ordenou o assassinato de jornalistas críticos da República Islâmica, e Reza Hamidiravari, um oficial de inteligência que trabalha para o Ministério de Inteligência e Segurança do Irão, que supervisiona as operações de Naji Zindashti dirigidas pelo Ministério de Inteligência e Segurança do Irão.
Os indivíduos sujeitos a sanções ficam sujeitos ao congelamento de bens, sendo-lhes proibido o fornecimento de fundos ou recursos económicos, direta ou indiretamente, ou em seu benefício. Também ficam impedidos de entrar no espaço da UE.














