A senadora Jeanne Shaheen do Comité dos Negócios Estrangeiros do Senado dos Estados Unidos manifestou-se sobre o funcionamento da Fundação Humanitária de Gaza, e declarou estar “profundamente preocupada com a terrível situação humanitária em Gaza, onde se prevê que 76% da população civil enfrente níveis de fome de emergência ou catastróficos até ao final de setembro.”
Para a senadora refere que na ajuda à população de Gaza o Departamento de Estado “em vez de trabalhar através de respeitadas organizações internacionais de ajuda humanitária”, veio a aprovar “30 milhões de dólares para a Fundação Humanitária de Gaza, no final de Junho”, e ignorou os padrões de verificação, bem como dispensou “os requisitos legais de consulta ao Congresso”.
“Desde que os EUA começaram a apoiar o Fundação Humanitária de Gaza, mais de 700 pessoas famintas foram mortas e quase 5.000 ficaram feridas enquanto procuravam desesperadamente comida nos postos de distribuição da Fundação Humanitária de Gaza”, afirmou Jeanne Shaheen.
A senadora acrescentou: “Dezenas de outras pessoas foram mortas e feridas este fim-de-semana, tanto no norte como no sul de Gaza, a tentarem obter alimentos”.
Além disso, as operações de entrega humanitária “estão a ser realizadas quase sem supervisão para garantir que a ajuda está a ser entregue a quem precisa e para evitar que os alimentos sejam revendidos, roubados ou desviados para o Hamas.”
A senadora declarou que “o Congresso tem a responsabilidade de garantir que a ajuda é entregue de forma responsável, e não de formas que agravem o sofrimento ou minem as normas internacionais. Precisamos de chegar a um cessar-fogo e libertar os reféns o mais rapidamente possível.”
“Os Estados Unidos devem regressar aos canais humanitários comprovados que respeitem os princípios internacionais fundamentais de neutralidade e não forçar a deslocação para ter acesso a alimentos. Esta é a única forma de proteger vidas inocentes, evitar mais caos e reafirmar os valores que têm orientado os esforços humanitários americanos há décadas”, conclui a senadora Jeanne Shaheen.














